Reforço aéreo

Guarda Municipal vai usar drones para fazer a contagem de público em blocos durante Carnaval de BH

Pedro Faria
pfaria@hojeemdia.com.br
18/02/2023 às 17:26.
Atualizado em 18/02/2023 às 17:45
Ruas lotadas na passagem de bloco de Carnaval pelos bairros Floresta e Colégio Batista, em BH (Maurício Vieira)

Ruas lotadas na passagem de bloco de Carnaval pelos bairros Floresta e Colégio Batista, em BH (Maurício Vieira)

A Guarda Civil de Belo Horizonte vai contar com um reforço para auxiliar na segurança dos blocos de Carnaval. Drones cedidos em uma parceria com a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) vão sobrevoar os cortejos e enviar imagens diretamente para o controle de segurança no Centro Integrado de Operações da capital.

Esses drones também fazem parte de um novo esquema montado para fazer a contagem de foliões que participam dos bloquinhos. O Secretário de Segurança e Prevenção, Genilson Zeferino, explicou como funciona o novo modelo. “O Carnaval exige uma atenção redobrada. Estamos ampliando nossa capacidade de visão usando o equipamento. Com essa parceria com a Sejusp, que tem decido o drone, que é capaz de contar, a partir de um algoritmo, o número de pessoas. Esse equipamento sobrevoou nesta madrugada o Então, Brilha! e vamos usá-lo de tempos em tempos para saber o número de pessoas correto das festas. Ainda não temos uma contagem mas tudo indica que realmente tenha mais pessoas do que a festa do último ano”, explicou o secretário. 

(Pedro Faria/Hoje em Dia)

(Pedro Faria/Hoje em Dia)

Genilson também detalhou como a Guarda Municipal se preparou para garantir a segurança dos foliões durante as festas. Além das ocorrências mais frequentes de furtos, grande parte da atenção das forças está na questão de assédios e crimes de racismo e homofobia. “Temos um posto na rodoviária onde chegam informações do número de pessoas que chegam na cidade. Também olhamos hotéis para saber como vamos atuar. Temos 2 mil homens mais 150 guardas, efetivo total, para acompanhar os blocos. Temos uma conversa muito próxima com os organizadores para ver os problemas, como homofobia, racismo e importunação sexual. Temos uma equipe treinada para intervir nessas ações e até hospitais de referência caso a pessoa seja vítima. Até este momento o Carnaval segue normal”, disse Genilson.

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