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Foi condenado, nesta quarta-feira (8), o homem que manteve Clenilda Alzira da Silva, de 43 anos, em cárcere privado e, depois, a matou com 13 facadas na frente de policiais, em 2021. Ele foi sentenciado a cumprir 23 anos e três meses de prisão por homicídio, tortura e extorsão. As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), nessa quinta-feira (9).
O crime aconteceu em fevereiro de 2021, no bairro Vila Cemig, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. O sumiço de Clenilda foi denunciado por um colega de trabalho, que dava carona para a vítima toda manhã. Ao perceber que ela não respondia as mensagens de celular, o rapaz foi até a delegacia e denunciou a situação.
Dois policiais foram até a casa da vítima e foram recebidos pelo suspeito, que, ao desconfiar da situação, voltou para dentro do imóvel para matar a mulher. Os agentes ainda ouviram gritos vindo de dentro da casa e tentaram arrombar o portão, mas não conseguiram a tempo de impedir o ataque.
A vítima ainda chegou a ser encaminhada com vida para um hospital da capital, mas não resistiu. Ela foi atingida por 13 facadas.O homem foi preso em flagrante. A casa estava revirada e com muita sujeira, o que indicava que a vítima estava sendo mantida em cárcere privado.
A pena é em regime fechado. O homem não poderá recorrer da sentença em liberdade.
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