(Riva Moreira/Hoje em Dia)
Um homem ainda não identificado caiu de uma altura de seis metros na rua Sapucaí, no bairro Floresta, região Leste de Belo Horizonte, durante o desfile do bloco Roda de Timbau, nessa quinta-feira (20). Ele despencou da via, caindo no espaço entre a rua e os trilhos do metrô, atrás da estação central.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem tem entre 26 e 28 anos e aparentava estar em situação de rua. Ele foi socorrido inconsciente pela equipe que atendeu a ocorrência e foi levado para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII. A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela unidade, não informa o estado de saúde dos pacientes.
Testemunhas disseram aos Bombeiros que a vítima ignorou as grades de proteção que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) colocou na lateral da rua Sapucaí. O homem teria chutado a grande enquanto o cortejo passava, mas a ocorrência não estava ligada ao desfile. O equipamento cedeu e ele caiu.
Durante o desfile do Roda, três ocorrências de furto de celular foram registradas pela PM. O bloco foi considerado tranquilo e desfilou na rua Sapucaí pois só conseguiu de última hora um caminhão apropriado para o Carnaval.
O Roda precisou improvisar e mudar o trajeto devido ao impasse entre o Governo de Minas, Polícia Militar e a organização da folia. O desfile aconteceria ao longo de oito quarteirões da rua Itajubá para a Sapucaí. O caminhão-palco tradicionalmente utilizado apreendido no pátio do Detran, os integrantes do bloco precisaram fazer uma vaquinha e alugar, em cima da hora, um veículo maior.
No final do desfile houve descontentamento de parte dos foliões com a PM. Integrantes do grupo carnavalesco informaram que a corporação encerrou o cortejo de forma "desmedida e desproporcional". A polícia garante que atuou para garantir a segurança, respeitando os horários previstos para o término da festa.
Às 22h, segundo relatos de testemunhas, a PM se posicionou em frente ao veículos e ordenou o encerramento. Nas redes sociais, "A Roda" se manifestou, repudiando a medida. "Porque estão nos calando, nos impedindo de cantar, de pular, de dançar, de tocar e de gritar contra toda essa censura", questionou.
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