Um homem suspeito de pedofilia foi morto pela Polícia Militar (PM) durante uma abordagem no sábado (29), em um apartamento no bairro Jardim de Petrópolis, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ação policial ocorreu em decorrência de uma investigação sobre um possível caso de estupro de vulnerável, envolvendo duas crianças de 2 e 4 anos que estavam no apartamento do suspeito.
De acordo com a PM, militares foram deslocados até a residência após receber uma denúncia de que o homem estaria sozinho com as duas crianças, que não eram seus filhos e, segundo relatos, estavam chorando há dois dias.
No local, o homem não conseguiu fornecer explicações sobre a presença das crianças em seu apartamento, nem soube informar quem eram os pais das crianças. O suspeito também demonstrou resistência ao ser perguntado sobre sua ocupação e local de trabalho.
Enquanto estavam no apartamento, os policiais receberam uma nova denúncia, indicando a presença de armas e drogas no interior do apartamento. As crianças foram retiradas do imóvel para que buscas fossem realizadas.
De acordo com os militares, durante a abordagem, o suspeito, de forma repentina, sacou uma arma de fogo de um guarda-roupas e a apontou em direção aos policiais. Em reação à ameaça, um dos militares efetuou um disparo, atingindo o homem. O suspeito foi imediatamente socorrido e encaminhado para o Hospital Regional de Betim. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu. Foi verificado que a arma utilizado era uma réplica.
A perícia da Polícia Civil encontrou outro simulacro de arma de fogo e medicamentos utilizados para o tratamento contra o HIV. Vizinhos relataram aos policiais que o suspeito possuía um histórico de pedofilia e mantinha fotos pornográficas de crianças.
Um celular, notebook e um computador pertencentes ao homem foram apreendidos para auxiliar nas investigações. Os pais das duas crianças foram localizados e conduzidos ao batalhão da Polícia Militar para prestar esclarecimentos e vão responder por omissão de cautela.
O caso foi encaminhado para a Polícia Civil, que dará prosseguimento às investigações sobre a denúncia de estupro de vulnerável e as circunstâncias da morte do suspeito durante a abordagem policial.