Hospital de BH normatiza técnica que melhora oxigenação em pacientes com Covid-19

Da Redação (*)
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Publicado em 21/07/2021 às 10:49.Atualizado em 05/12/2021 às 05:28.
 (Divulgação/Fhemig)
(Divulgação/Fhemig)

Um protocolo lançado pelo Hospital Júlia Kubstichek (HJK), unidade da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) em Belo Horizonte, vai normatizar a “Posição Prona”, técnica que vem sendo utilizada no tratamento da insuficiência respiratória aguda causada por Covid-19.

O método, que já é adotado no tratamento de doentes críticos que evoluem para a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), passou a ser aplicada em pacientes com coronavírus e, segundo a Fhemig, vem apresentando bons resultados.

O procedimento consiste em formar um envelope em volta do paciente, utilizando dois lençóis e realizando uma manobra de forma com que ele fique posicionado de barriga para baixo e o tubo de ventilação permaneça livre.

Conforme informou a Fhemig, para a utilização da técnica são necessários cuidados adicionais, o que requer uma equipe qualificada, geralmente composta por médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Cada membro fica responsável por conferir as atribuições antes, durante e após o procedimento, que dura de 16h a 24h.

Cuidados

De acordo com a fisioterapeuta respiratória do hospital, Érika Pereira Inácio, o protocolo orienta a prática segura da pronação em pacientes adultos e estejam em ventilação espontânea ou invasiva, com suspeita ou confirmação de Covid-19.

“A posição prona favorece a homogeneização da ventilação pulmonar, melhorando o equilíbrio entre a ventilação e a perfusão dos pulmões e o débito cardíaco. O resultado é uma oxigenação melhor e uma diminuição na taxa de mortalidade”, afirma.

O Procedimento Sistêmico (PRS) faz parte de uma série de protocolos que será lançada pelo hospital, com o objetivo de padronizar as condutas do novo CTI, inaugurado em janeiro. “Normatizando as ações, damos mais segurança aos profissionais na hora de realizar as manobras”, explica Érika Inácio.

(*) Com informações da Agência Minas

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