A Hyundai Caoa do Brasil foi condenada a substituir um veículo do modelo Santa Fé que apresentou uma série de problemas mecânicos em Belo Horizonte. O proprietário do automóvel, Wendel Francisco Lasmar, informou que adquiriu o carro 0 km e o veículo começou a apresentar "trancos" e "solavancos" após 3 mil quilômetros rodados. Wendel decidiu então procurar a concessária onde havia comprado o carro, mas foi informado que no local não possuía oficina mecânica própria e que ele deveria levar o veículo em uma concessionária concorrente. Ao ser avaliado pela mecânica concorrente, foi informado de que não havia nenhuma conclusão sobre o problema apresentado no veículo.   O autor da ação então voltou à primeira concessionária, que, desta vez, possuía uma oficina própria, e deixou o veículo para o conserto. Por mais de uma vez o veículo passou por reparos e o problema não foi solucionado. Wendel reclamou também que enquanto o Santa Fé estava na concessionária, ninguém lhe procurava para dar notícias do andamento do conserto.    Insatisfeito com a demora, ele solicitou um carro reserva e a concessionária indicou uma locadora de veículos para que ele alugasse um carro, às expensas da empresa. Mas na locadora ele deveria pagar uma franquia do seguro do carro locado, despesa que a concessionária Hyundai não assumiria.   Wendel chegou a reclamar no Procon, mas o representante da Hyundai não compareceu à audiência e o procedimento naquela instância foi encerrado. O proprietário foi orientado de que deveria pedir na Justiça a substituição do produto, já que o fornecedor descumpriu as normas legais de proteção e defesa do consumidor.   Diante do impasse, Wendel decidiu entrar com uma ação, mas a Hyundai também não compareceu às sessões. Como a empresa não se manifestou durante o processo, o juiz da 18ª Vara Cível de Belo Horizonte, Marco Antônio de Melo, considerou verdadeiros os fatos alegados pelo consumidor e condenou a empresa a substituir o automóvel por outro modelo novo com as mesmas especificações.

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