Impasse sobre horário da morte e doação de órgãos de jovem que caiu de viaduto gera polêmica

Celso Martins - Hoje em Dia
Publicado em 13/07/2013 às 07:51.Atualizado em 20/11/2021 às 20:01.
O diretor do MG Transplantes, médico Charles Simão Filhão, rebateu, nessa sexta-feira (12), as denúncias da família do metalúrgico Douglas Henrique de Oliveira, de 21 anos, sobre os motivos pelos quais os órgãos do rapaz não foram doados.
 
Douglas morreu no dia 26 de junho, no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), após cair do viaduto José Alencar, na Pampulha, nas manifestações durante a Copa das Confederações.
 
Segundo Simão, como não houve diagnóstico de morte encefálica, o MG Transplantes não foi acionado. Sobre o horário da morte, a direção do HPS esclareceu que ocorreu às 22h50, conforme laudo do Instituto Médico-Legal (IML), e não seis horas antes, como a família do rapaz.
 
Em função das contradições, o advogado William Santos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), informou que a instituição poderá pedir judicialmente a exumação do corpo.
 
Solidariedade
 
O governador Antonio Anastasia (PSDB) lamentou, nessa sexta-feira, a morte de Luiz Felipe Aniceto de Almeida, de 22 anos, segunda vítima de queda de viaduto. Ele morreu na noite de quinta-feira (11), no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. 
 
“Transmito minha solidariedade aos familiares e amigos do Luiz Felipe neste momento de profunda dor”, afirmou. Ele estava internado no HPS desde o dia 22 de junho.
 
Alta e prisões
 
O adolescente Caio Augusto Costa Lopes, de 17 anos, que caiu do viaduto José Alencar no dia 22 de junho, recebeu alta na noite de quarta-feira (10). Ele teve traumatismo craniano e trauma de face.
 
A Polícia Civil investiga 141 pessoas acusadas de vandalismo durante as manifestações, no mês passado. Cinco foram presos e uma pessoa está foragida.
 
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