Incêndio destrói supermercado e moradores têm que deixar suas casas

Alessandra Mendes - Do Hoje em Dia
29/07/2012 às 15:10.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:56

(Lucas Prates)

  As causas do incêndio que destruíram mais de 90% do supermercado Epa, na rua Caraça, no bairro Serra, zona Sul de Belo Horizonte, ainda são desconhecidas. A loja já estava fechada quando as chamas começaram a se alastrar pelo depósito, por volta das 14h30 de neste domingo (29). Todo o quarteirão foi isolado, e moradores de um prédio de 18 andares, ao lado do supermercado, tiveram que sair de casa por causa do risco do fogo atingir o imóvel. Ninguém ficou ferido.   Com medo que as chamas atingissem os botijões de gás armazenados perto do muro onde o fogo já estava alto, o porteiro do prédio, Obeds Mendes Silva, de 58 anos, resolveu agir. “Chamei os bombeiros, mas tinha que fazer alguma coisa. Então, peguei uma mangueira para resfriar os botijões, que podiam explodir”, contou o porteiro.    Assustados com a fumaça, os moradores saíram apressados ainda sem entender direito o que estava acontecendo. “Primeiro achei que fosse um curto circuito no meu apartamento, porque tudo ficou preto. Só depois vi que era fumaça entrando pela janela e saí correndo”, disse Silvana Faleiro, de 53 anos, moradora do 10º andar.   

Dez equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam para apagar as chamas (Crédito: Lucas Prates)
  De acordo os bombeiros, o acionamento foi tardio, o que prejudicou o combate às chamas. “Quando chegamos, cerca de 800 m² já tinham sido queimados. Trabalhamos para não atingir as casas e prédios ao lado, mas o supermercado já estava destruído”, relatou o tenente Leonardo Piekarz, do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros. A estrutura do imóvel foi comprometida, principalmente o teto, que já apresentava ruptura por causa do fogo.    Do lado de fora, funcionários que trabalhavam no fechamento da loja quando o incêndio começou evitavam falar sobre o assunto, orientados pela chefia. Segundo diretor de Marketing do Epa, Roberto Gosende, houve perda quase total do depósito e loja, ainda sem previsão de reabertura. “Temos seguro, mas ainda é preciso ser feita a perícia e tomar as providências burocráticas antes de começar a pensar em uma nova loja”, alegou.    A unidade, que é uma das mais antigas da rede, tinha passado por uma reforma há cerca de dois anos. O laudo que vai determinar a causa do incêndio deve sair em até 30 dias. 

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