Parceria com a FDC

Instituto Ramacrisna celebra 64 anos e retorno social de projetos em Minas

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
28/03/2023 às 16:18.
Atualizado em 28/03/2023 às 17:09
Entre as oportunidades há vagas para soldador, com salário de R$ 2,1 mil (Instituto Ramacrisna/Divulgação)

Entre as oportunidades há vagas para soldador, com salário de R$ 2,1 mil (Instituto Ramacrisna/Divulgação)

O Instituto Ramacrisna chega aos 64 anos celebrando os resultados de um relatório de impacto que mensura o retorno social dos projetos desenvolvidos pela entidade visando o bem-estar de indivíduos e comunidades , além do aumento da empregabilidade dos jovens e, consequentemente, da renda familiar.

Segundo o relatório, para cada R$ 1 investido nos cursos profissionalizantes oferecido pelo Instituto, R$ 6,81 retornam para a sociedade. Em 2022, foram 56 turmas de 21 cursos, beneficiando 1.185 alunos.

O 'Relatório de Impacto ESG 2023' foi lançado em comemoração aos 64 anos da organização. A segunda edição do estudo foi feita por uma empresa independente especializada em impacto e sustentabilidade, mostra o resultado das ações e projetos do Instituto de 2019 a 2022, e traz indicadores dos impactos de governança, sociais e ambientais promovidos. Neste período foram realizados 307.325 atendimentos, sendo 104.170 em 2022, no pós-pandemia.

“Trata-se de uma materialização de todo trabalho realizado, constituindo-se em ativo para a organização ampliar a sua ação transformadora”, explica Gabriela Ferolla, CEO da Seall que esteve à frente da elaboração do documento. 

“Realizar nosso segundo Relatório de Impacto significa consolidar toda uma atuação pautada por ações de compliance, ética e de conduta, gestão criteriosa no uso dos recursos e prestação de contas impecáveis. Mas, muito além disso, apresentamos aos parceiros e à sociedade os resultados junto ao público atendido que transformam a vida de crianças, jovens, famílias e as próprias comunidades onde vivem”, avalia a vice-presidente do Ramacrisna, Solange Bottaro.  

Localizado em Betim (MG), o Ramacrisna possui uma parceria com a Fundação Dom Cabral desde 2008, com o objetivo de capacitar os gestores e implementar ferramentas gerenciais para melhoria de processos internos. 

Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER) (Instituto Ramacrisna/Divulgação)

Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER) (Instituto Ramacrisna/Divulgação)

Retorno social do investimento
Outros dois projetos tiveram mensurado o Retorno Social do Investimento. No que se refere ao Centro de Apoio Educacional Ramacrisna, para cada R$ 1,00 investido há um retorno de R$ 3,62 para a sociedade. De acordo com pesquisas feitas com as famílias dos alunos atendidos, 75% dos responsáveis que trabalham afirmam que “se as crianças não estivessem nas atividades do CAER, o responsável e outras pessoas do grupo familiar não conseguiriam trabalhar”. E o aumento da renda familiar cresceu 65% porque as crianças são atendidas pelo projeto. 

Programa Adolescente Aprendiz (Instituto Ramacrisna/Divulgação)

Programa Adolescente Aprendiz (Instituto Ramacrisna/Divulgação)

No Projeto Adolescente Aprendiz, para cada R$ 1,00 investido há um retorno de R$ 3,50 para a sociedade. A pesquisa mostrou também que a cada 10 adolescentes que participam do programa, 8 conseguem uma colocação no mercado de trabalho após o projeto. 

Solange Bottaro e Gabriela Ferolla, Instituto Ramacrisna (Divulgação)

Solange Bottaro e Gabriela Ferolla, Instituto Ramacrisna (Divulgação)

ESG
A mensuração dos impactos ambientais e de governança são pilares fundamentais para potencializar os resultados sociais positivos e isso fica muito claro na apresentação do relatório. “Conseguimos ver um crescente relacionado ao impacto gerado no nível social, mantendo sua transparência e robustez da governança corporativa. Olhando para o eixo econômico, temos o caminho da autossustentabilidade através da fábrica de telas que gera um suporte de perenidade para a organização, mas um destaque é a perspectiva ambiental para além da atividade-fim da Instituição”, pondera Gabriela Ferolla.

Hoje, o Instituto produz 80% de todo seu consumo de energia mensal por meio de usinas instaladas que geram 80 KWP de energia limpa. A economia com a conta de energia pode subsidiar o atendimento a cerca de 400 jovens. Na área ambiental, destacam-se ainda a preservação de quatro hectares de mata de Cerrado junto à sede e tratamento de 100% dos efluentes através de biodigestores. 

No que se refere à governança, chama a atenção a autossustentabilidade da organização com a fundação da fábrica de Cercas Ramacrisna, em 1975. Todo lucro obtido pela venda de telas, cercas e alambrados é destinado ao setor social, numa média de R$ 2,8 milhões por ano, o que permite a realização de mais de 3.900 atendimentos.  

Sobre o Ramacrisna
O Instituto Ramacrisna foi fundado em 1959, pelo jornalista Arlindo Corrêa da Silva, e desenvolve projetos de aprendizagem, profissionalizantes, culturais, de geração de trabalho e renda, de tecnologia, de esporte e lazer, entre outros. Atua junto a comunidades em situação de vulnerabilidade social de 11 cidades da Região Metropolitana de BH e já impactou a vida de mais 2 milhões de pessoas nos últimos 64 anos. 

Nos últimos seis anos, o Ramacrisna ficou entre as 100 melhores ONG’s do Brasil, segundo o Prêmio Melhores ONGs e desde 2019 possui o Selo Doar com conceito A+, o mais alto grau de qualificação, que atesta os padrões de gestão e transparência da Instituição

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por