IPATINGA – Mãe de primeira viagem, a professora Natália Arantes Cabral, de 27 anos, não precisou gastar dinheiro e nem esperar nas intermináveis filas para atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) para conseguir o Teste da Orelhinha da filha Maria Luíza Arantes, em Ipatinga, no Vale do Aço. Aos 2 meses e 14 dias, a criança foi submetida ao exame oferecido gratuitamente no município à crianças recém-nascidas.

O procedimento é realizado no Hospital Márcio Cunha (HMC). Por mês, a previsão é a de que sejam feitos 470 exames por meio do convênio firmado com o SUS em agosto.

Alívio

“Estou voltando para casa mais aliviada. O exame foi muito rápido e deu tudo certo. Felizmente, não há nada de errado com minha filha”, comemorou Natália Arantes, que chegou a procurar laboratórios particulares para fazer o exame. “Custava, em média, R$ 80. Fiquei sabendo que poderia conseguir o teste gratuito somente quando a Maria Luíza nasceu. Foi uma boa ajuda”, disse a jovem.

O Teste da Orelhinha é o método mais moderno de constatar problemas auditivos em recém-nascidos e consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno, por meio de uma delicada sonda introduzida na orelha. Não fura, não machuca e não provoca dor.

Na hora

O exame dura cerca de 15 minutos e o resultado é entregue na hora. Se detectado algum problema, a criança é submetida a tratamentos para evitar complicações futuras. Feito por fonoaudiólogos, o exame é oferecido a todas as crianças que nascem no HMC ou que nasceram e ainda não completaram três meses de vida.

O risco de surdez é maior para bebês em que existe um histórico de surdez na família, infecção congênita e internação em UTI por mais de 48 horas.

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