Ipês e azaleias colorem BH e deixam a cidade mais encantadora

Patrícia Santos Dumont - Hoje em Dia
12/08/2014 às 07:58.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:45
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Aos poucos, os dias cinzentos, típicos da estação mais fria do ano, vão ganhando um simpático colorido com a harmonia perfeita entre cores que aparentemente não se complementam, mas que na natureza se harmonizam perfeitamente.   É sob o azul-celeste do céu de inverno que florescem os delicados ipês e as azaleias. Quase sempre em tons de cor de rosa, eles transformam, até pelo menos o fim deste mês, a paisagem dos belo-horizontinos e tornam a cidade mais encantadora, de praças e jardins, a canteiros e avenidas inteiras.

Na Praça da Liberdade, por exemplo, na zona Sul da capital, as centenárias palmeiras imperiais acabam em segundo plano. De um lado a outro, não há como não se fascinar.   A fotógrafa Bernadete do Vale que o diga. Aproveitou a tarde dessa segunda-feira (11) para clicar os reis do inverno: ipês-roxos-de-bola, como são chamados. “Não tem como não se encantar. As fotos agradecem”, brincou.  
    Frondosas, as árvores se espalham por cada canto do cartão-postal e, de quebra, emolduram os edifícios históricos que compões a paisagem.

De passagem pela cidade, a decoradora Gisele Serafim, moradora de Salvador, na Bahia, também não perdeu tempo. Com o celular em punho, registrou as cores e formas da natureza do local. “Amo flores. Acho tudo lindo”, resumiu, enquanto fotografava os canteiros de azaleia cor de rosa.

Típicas do inverno, essas plantas gostam do tempo frio, conforme explica o biólogo João Renato Stehmann, professor do Departamento de Botânica da UFMG.   Já os ipês, se aproveitam do clima seco, sem chuva para florescer. “Há até quem coloque pedras de gelo para facilitar a floração das azaleias. Os ipês, por sua vez, perdem as folhas no final do outono e no fim do inverno explodem em floração”, explica.

A partir do mês que vem, com a chegada da primavera, as duas espécies de planta se despedem da cidade. Azaleias perdem as flores e mantêm apenas a folhagem e os ipês se despetalam para dispersar suas sementes.

Enquanto isso, porém, ainda há com o que se encantar. Pela orla da Lagoa da Pampulha, o passeio fica ainda mais especial. A argentina Cinthia Colla, de 28 anos, aproveitou a primeira vez na capital dos mineiros para fazer um tour e conhecer a natureza do local. Ao lado da amiga Fernanda Araújo Gonçalves, de 36, foi logo dizendo: “Belo Horizonte é linda. Nem precisa de filtro”.

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