Estelionato

IPVA 2025: sites e redes sociais serão monitorados para evitar golpes em Minas; veja dicas

Ano passado, foram registradas cerca de 4 mil denúncias relacionadas a esse crime

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 28/01/2025 às 12:33.Atualizado em 28/01/2025 às 13:23.
Em 2024, foram registradas cerca de 4 mil denúncias relacionadas a esse crime (Fernando Michel/ Hoje em Dia)
Em 2024, foram registradas cerca de 4 mil denúncias relacionadas a esse crime (Fernando Michel/ Hoje em Dia)

O Governo de Minas Gerais anunciou nesta terça-feira (28) que uma força-tarefa foi criada para combater golpes do IPVA 2025. Será realizado monitoramento de ambientes, como buscadores de sites e redes sociais para identificar e retirar do ar páginas criadas para aplicar golpes nos contribuintes. Em 2024, foram registradas cerca de 4 mil denúncias relacionadas a esse crime.

“O contribuinte deve sempre estar atento ao emitir o documento de arrecadação estadual, sempre no site da Secretaria de Estado de Fazenda, no www.fazenda.mg.gov.br, atentando para os caracteres para não cair em golpes”, destacou o subsecretário da Receita Estadual de Minas Gerais, Osvaldo Scavazza.

A Secretaria de Estado da Fazenda não envia qualquer tipo de documento para as residências do contribuinte e reiterou que a pessoa que cair no golpe não ficará isenta do pagamento do tributo.

“O contribuinte que acaba caindo nesse tipo de fraude acaba tendo que pagar o IPVA duas vezes, porque quando ele cai na fraude, esse IPVA não está quitado”, alertou Scavazza.

O crime é caracterizado como estelionato, podendo ter uma pena de 4 a 8 anos. Segundo o delegado de crimes cibernéticos, Arthur Benício, é importante que a pessoa que cair neste golpe faça o boletim de ocorrência.

“É importante que faça o registro na delegacia virtual, no site da Polícia Civil de Minas Gerais ou numa delegacia de polícia mais próxima à sua residência, com as informações de praxe dos fatos: a destinação da conta bancária que foi foi pago, o link do URL fraudulento para que possa ser feita a investigação”, reiterou.

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