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O edital ainda nem foi publicado e o concurso do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais) movimenta os cursos preparatórios. Afinal, é certo que haverá o processo seletivo.
Como o prazo (já prorrogado) de validade do concurso anterior termina em abril agora, os concurseiros já contam como certa a publicação do edital para este ano, possivelmente dentro dos próximos meses.
A remuneração e a carga horária oferecidas fazem deste concurso um dos mais atrativos em 2014. O vencimento básico, para uma carga de 40 horas semanais, é de R$8.276,42 (analista – nível superior) e de R$5.345,03 (técnico – nível médio).
O coordenador pedagógico e professor do Curso Pro Labore, Carlos Cruz, afirma que esse certame é um dos mais disputados no Brasil, principalmente, entre bacharéis de Direito. “Muitos concursandos almejam uma vaga no TRT, por ser um concurso federal com ótimas condições de trabalho e um ótimo plano de carreira. Outro fator que atrai candidatos é a remuneração que, no caso do cargo de nível médio, é uma das melhores. Com uma remuneração diferenciada e ótimas condições de trabalho, o técnico terá condições de fazer um curso superior para, posteriormente, poder fazer o concurso para analista”.
Segundo Carlos Cruz, os concorrentes devem ficar atentos às disciplinas cobradas pelos editais anteriores. “A análise do edital é fundamental para se preparar com antecedência para um concurso desse nível. O aluno deve seguir as disciplinas do edital anterior, fazendo as devidas adequações de legislação e jurisprudência, e observando os editais de outros tribunais”, orienta.
Câmara aprova cota de negros no serviço público
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (26) projeto de lei que reserva para negros e pardos ao menos 20% das vagas em concursos públicos da administração federal. O texto ainda precisa passar pelo plenário da Casa para seguir para votação no Senado.
A proposta limita a aplicabilidade das cotas ao prazo de dez anos. De acordo com o texto, as cotas valerão em concursos realizados para a administração pública federal, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União, como Petrobras, Caixa Econômica Federal, Correios e Banco do Brasil. O projeto não estende as cotas para os poderes Legislativo e Judiciário.
Pela proposta, a reserva será oferecida sempre que a oferta no concurso for superior a três vagas.