Jornal Hoje em Dia perde motorista mais antigo vítima de infarto

Hoje em Dia
01/04/2015 às 18:26.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:28
 (Carlos Henrique / Hoje em Dia)

(Carlos Henrique / Hoje em Dia)

Aos 61 anos, 26 dedicados ao transporte do jornal Hoje em Dia, morreu nesta quarta-feira (1º) em decorrência de um infarto, o motorista José Roberto da Silva. Na empresa era responsável pelo transporte de funcionários de toda a firma, em especial o atendimento da redação de jornalismo.    Juruna ou índio, como era chamado carinhosamente pelos colegas, tinha com característica a alegria e a simplicidade. Um dos bordões mais comuns do motorista era o “É pra lá ou pra cá?”. “Um parceiro para todas as pautas. Estava sempre disposto a ajudar, repórteres e fotógrafos. Um amigo que irá deixar muita saudade”, relembra o fotógrafo do Hoje em Dia, Carlos Rhienck.    Entre os repórteres, ir para uma pauta na companhia do índio significava diversão garantida. “Quantas coberturas, quantas viagens fizemos juntos, pelo interior de Minas, Rio, São Paulo. Pessoa totalmente do bem, simples, engraçado, espontâneo. Vai deixar saudades mesmo”, relembra o Editor de Suplementos do Hoje em Dia, Paulo Leonardo.    Em cada novo destino, a trilha sonora era uma só: a música caipira, que em alguns momentos dava lugar ao noticiário esportivo ou de polícia, dependendo do pedido do repórter.   Há 18 anos trabalhando no transporte do Hoje em Dia, o colega Wellington Wallace Costa, o Boiadeiro, lembra a parceria profissional. “Juruna era dedicado ao trabalho, se importava com as pessoas. Isso fazia a diferença”.    Quando precisava de ajuda tecnológica, era ao colega Ataíde Zolini, quem pedia ajuda. “Lembro de como ele ficava confuso com a tecnologia. Uma pessoa simples e de coração enorme”.    Casado há 27 anos com a dona de casa Nilza Duarte da Silva, 49 anos, e torcedor do Santos, Juruna deixa além de esposa dois filhos. “Foi um pai exemplar e um companheiro para todas as horas. Um marido dedicado. Gostava do que fazia. O trabalho é um prazer. Tudo que fazia era com satisfação”, conta a esposa.    José Roberto, natural de Ibiraci, interior de São Paulo, será velado às 21h desta quarta-feira no Cemitério do Bonfim e o sepultamento está agendado para às 12h desta quinta-feira (2), no cemitério da Paz em Belo Horizonte.  

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