O jornalista, cineasta e documentarista dos Estados Unidos, Brent Renaud, de 50 anos, foi morto na Ucrânia enquanto fazia uma reportagem na capital Kiev, neste domingo (13). Autoridades ucranianas disseram que ele estava em Irpin, no subúrbio da cidade, que foi palco de intensos bombardeios das forças russas nos últimos dias. Outro jornalista americano também foi ferido.

Segundo o jornal americano The New York Times, a morte de Renaud foi confirmada pelo Ministério do Interior da Ucrânia. Anton Gerashchenko, assessor do ministério, disse, em comunicado, que Renaud "pagou com a vida por tentar expor a insidiosa crueldade do agressor".

Em publicação no Twitter, o New York Times reagiu à morte do jornalista que foi colaborador do periódico por alguns anos. Na publicação, o jornal disse estar "profundamente triste" com a notícia.

Ainda conforme a publicação, o cineasta e documentarista não estava trabalhando para o periódico na guerra da Ucrânia.

O canal americano de notícias CNN ciutou um conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que também reagiu à notícia pelo Twitter. "Ninguém duvida que a Rússia está infringindo as regras da guerra. Só resta uma pergunta: por quanto tempo os EUA vão ignorar a guerra, o assassinato de seus cidadãos e não vão fechar o espaço aéreo na Ucrânia?", questionou.

Brent Renaud era um premiado cineasta e trabalhou para várias organizações de mídia dos EUA, incluindo HBO, NBC e o próprio The New York Times.

Na última década, ele e o irmão cobriram guerras no Iraque e no Afeganistão, o terremoto no Haiti, a violência dos cartéis no México e os jovens refugiados na América Central.

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