Dois jornalistas do Grupo Bandeirantes ficaram feridos durante a manifestação das forças de segurança de Minas nesta quarta-feira (9), em Belo Horizonte. Um deles, segundo a empresa de comunicação, foi alvo de uma bomba lançada quando acompanhava o ato em direção à Praça 7.

Antes da explosão, o repórter Caio Tárcia, da rádio Band News, foi foi hostilizado. Já a repórter Laura França, da TV Band Minas, teve trauma auditivo após uma bomba estourar ao lado dela na Praça da Estação.

Os dois passarão por exames na tarde desta quarta-feira para avaliar a gravidade das lesões.

O Grupo Bandeirantes repudiou a atitude dos manifestantes e cobrou da Polícia Militar o acompanhamento do protesto. De acordo com a empresa, além das bombas, vários servidores compareceram ao movimento portando armas de fogo.

Na terça-feira (8), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) expediu dois documentos com recomendações aos manifestantes para que não levassem armas, bombas ou foguetes ao protesto. 

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou em nota que as condutas dos servidores que contrariam determinação judicial ou recomendações do MPMG serão apuradas.

A pasta ainda ressaltou que não compactua com desvios de conduta de servidores públicos que devem ser os primeiros a prezar e zelar pela segurança dos cidadãos.

Em nota, a PM afirma que o ato público em andamento envolve quatro categorias da segurança pública: Sistema Prisional, Polícias Civil e Militar, e o Corpo de Bombeiros Militar. Cada órgão é acompanhado e supervisionado por sua respectiva Corregedoria.

Neste vídeo, registrado pelo Hoje em Dia, é possível ouvir o barulho de explosões durante a manifestação. Veja:

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