
A jovem Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, que teve o corpo enterrado em uma casa na Pampulha, morreu enforcada após um golpe de mata leão, no último domingo (9). Ela tinha ido até a residência de um dos suspeitos do crime para receber uma dívida de R$ 400. Detalhes sobre o assassinato foram dados pela Polícia Civil nesta quinta-feira (13).
Segundo os delegados Alessandra Wilke e Alexandre Oliveira da Fonseca, um dos suspeitos, de 27 anos, confessou o crime. O rapaz atraiu a jovem até o imóvel no bairro Ouro Preto após ela sair do trabalho. Ele contou com a ajuda de um comparsa, de 29. Ambos estão presos.
Conforme Alexandre Fonseca, a vítima já estava conformada de que não receberia os R$ 400 de volta, pois o suspeito era conhecido por pegar dinheiro emprestado para manter o vício do uso de drogas e não pagar. Porém, como o homem entrou em contato, Clara Maria acreditou.
Como havia acabado de sair do trabalho e estava cansada, a jovem pediu que o encontro ocorresse no caminho para casa, próximo à avenida Fleming. Porém, o homem convenceu a vítima a ir até a casa dele, afirmando que o dinheiro estava lá. Além disso, segundo a polícia, ele e Clara teriam combinado de “fumar um baseado” na residência.
“O primeiro encontro ocorreu por volta de 22h45, quando ele convenceu a menina. Eles chegaram na residência por volta de 23h e ela já foi assassinada com um mata leão”, conta o policial.
Ainda segundo o delegado, a jovem tentou resistir. “O autor informou que ela começou a se debater, mas como ele é lutador, soube como utilizar o golpe, prendendo ela e aumentando a força até que ela fosse morta”.