PC investiga

Jovem morta em BH teria ido receber dívida de R$ 400 de um dos suspeitos, diz testemunha à polícia

Três homens suspeitos de participar do crime estão presos

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
Publicado em 12/03/2025 às 18:12.Atualizado em 12/03/2025 às 19:41.
Corpo da jovem foi encontrado nesta quarta-feira em uma casa na Pampulha (Instagram / Clara Maria / Reprodução)
Corpo da jovem foi encontrado nesta quarta-feira em uma casa na Pampulha (Instagram / Clara Maria / Reprodução)

O assassinato de Clara Maria Venâncio Rodrigues, que teve o corpo enterrado em uma casa na Pampulha, é investigado pela Polícia Civil. Ainda não há detalhes sobre como ela foi morta nem a motivação do crime. No entanto, uma das hipóteses é que o homicídio teria ocorrido após a jovem de 21 anos ter ido até a casa de um dos suspeitos para receber uma dívida de R$ 400. O homem e outros dois que teriam participado do crime estão presos.

A informação sobre a dívida está no Boletim de Ocorrência (BO). Conforme consta no documento, testemunhas relataram à polícia que Clara trabalhava em uma padaria e saiu do serviço no domingo (9), por volta das 22h, para se encontrar com o suspeito - dono da casa onde o corpo foi encontrado - para receber o pagamento. 

Desde então, ela não foi mais vista. Na madrugada de segunda-feira (10), por volta de 2h50, uma das testemunhas recebeu uma mensagem enviada do celular da jovem. Entretanto, ela desconfiou do "linguajar utilizado" e acionou a polícia.

Nesta quarta (12), os agentes da PC se deslocaram até a casa do suspeito e, antes mesmo de entrarem, sentiram “um cheiro de podridão”. O dono da casa autorizou a entrada e os policiais questionaram o homem, que primeiro negou qualquer envolvimento  mas depois admitiu que a mulher estava enterrada no local. Na sequência, relatou a participação de outros dois homens no crime.

O corpo da jovem foi encontrado em uma casa no bairro Ouro Preto na manhã de hoje. De acordo com o Corpo de Bombeiros, estava enterrado e coberto por uma camada de concreto, mas a mistura não se encontrava completamente "seca/ rígida", segundo os militares.

Até o início da noite, os suspeitos ainda eram interrogados pela polícia.

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