A jovem, de 19 anos, que doou um bebê em Belo Horizonte, em novembro do ano passado, foi indiciada por falsa comunicação de crime e subtração de menor, segundo a Polícia Civil. Nesta semana, o inquérito de investigação do caso que envolve Renata Soares da Costa foi concluído pelo delegado Bruno Wink, que já remeteu o processo à Justiça. Costa pode pegar até seis anos de prisão, mas deve aguardar a decisão em liberdade.
Conforme a corporação, Renata Soares da Costa forjou o sequestro do próprio filho e alegou à Polícia Militar que a criança havia sido levada por dois orientais. Porém, dias depois, descobriu-se que a mulher entregou a criança para um casal de adolescentes, moradores do Rio de Janeiro, após uma negociação. Com a ajuda da imprensa e da polícia, o bebê foi encontrado em um casa na região oeste do RJ. Dessa forma, os menores tiveram que ser apresentados ao Ministério Público do Rio de Janeiro, que deverá puní-los.
Mesmo depois de ter doado o bebê, Renata afirmou, em dezembro, que iria lutar pela guarda do filho, que está com o pai, Johney Lima Santos Nulhia, de 24 anos. O jovem não sabia da doação e ou falso sequestro inventado pela, agora, ex-mulher. "Uma cautelar foi registrada e o que a minha cliente quer é a guarda compartilhada da criança", explica a advogada.