Juiz de Fora inicia intervenções viárias que custarão R$ 80 milhões

Renata Miranda - Hoje em Dia
28/04/2013 às 09:04.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:13

A construção de uma trincheira para ligar a avenida Francisco Bernardino à praça dos Poderes, na região central de Juiz de Fora, na Zona da Mata, deve começar até o fim de maio. Esta pelo menos é a promessa da prefeitura. Isto porque obras preliminares no local foram iniciadas, como a demolição de uma guarita do prédio da Justiça Federal e a abertura de uma rua alternativa ao trânsito da região.

O projeto de R$ 8,7 milhões faz parte de um conjunto de obras viárias que são apontadas como a solução para os problemas do trânsito na cidade. Além dele, a prefeitura iniciou a construção de duas pontes sobre o rio Paraibuna, com valor total de R$ 11 milhões. De acordo com o secretário municipal de Obras, Amaury Couri, o município possui recurso disponível para concluir os três equipamentos.

As intervenções são executadas pela empresa Engenheiros Especializados S.A. (Engesa), com sede em Belo Horizonte. Segundo Amaury, a estimativa é a de que as pontes sejam concluídas até o fim de outubro. A trincheira, porém, deve ser finalizada somente em abril de 2014.

“Esta é a previsão do projeto. E não há motivos, por enquanto, para atrasos. A Engesa atrasou um pouco na obra das pontes, mas não deve impedir o cumprimento do cronograma, porque a paralisação aconteceu no período das chuvas fortes”.

Além destes três projetos, as obras viárias são compostas por mais duas pontes, três viadutos e uma rampa para acesso a um outro viaduto já existente no município. Todos são na região central e sobrepõem o rio Paraibuna e a linha férrea. O custo total do conjunto de obras é de R$ 80 milhões.

Busca de verba

Sem recursos, o prefeito Bruno Siqueira já peregrinou por Brasília e Belo Horizonte, numa tentativa de conseguir os R$ 60,2 milhões que faltam para cumprir o projeto completo. A expectativa é a de que ele seja incluído no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

Para especialistas em trânsito, as obras são úteis e necessárias para o município. No entanto, de acordo com o engenheiro de trânsito e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), José Alberto Castañon, a vida útil do projeto é limitada.

“As pontes e viadutos têm um limite de fluxo que não pode ser mudado. E o número de veículos no município cresce em um ritmo muito acelerado. Com isto, nós podemos dizer que estas obras terão uma vida útil de, no máximo, cinco anos”.

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