(Corpo de Bombeiros/Divulgação)
O juiz da Comarca de Mariana despachou nesta quarta-feira (16) a ação civil pública do Ministério Público em Mariana, Região Central, proposta para garantir os direitos das vítimas, em relação a medidas emergenciais e a reparação integral. A informação é do promotor de Guilherme de Sá Meneghin.
Segundo ele, na decisão, o magistrado, antes de analisar as liminares pedidas pelo MPMG, marcou audiência de conciliação para o próximo dia 23, às 14 horas, no fórum de Mariana, entre Samarco/Vale/BHP, representantes dos atingidos e Ministério Público.
Na ocasião, o MP estará presente mantém a posição sobre sete pontos:
1) conceito abrangente de vítima/atingido, de maneira que nenhum afetado seja excluído
2) manutenção dos recursos bloqueados judicialmente para as vítimas, de forma a assegurar as futuras indenizações
3) transferência para casas alugadas pela Samarco até o dia 24/12, sob pena de multa de 200 mil reais dia/família de atraso
4) aumento da verba de assistência às vítimas, com sua manutenção até o reassentamento das famílias
5) garantia de justa indenização pelos danos morais e materiais, inclusive pelos tormentos causados pelas rés às vítimas após os eventos
6) reassentamento das vítimas/atingidos, com a reconstrução das comunidades
7) garantia de plena participação dos atingidos/vítimas em todas as ações
8) levar os direitos das vítimas a sério, ou seja, agir para garantir direitos, nunca limitar, salientando que qualquer restrição de direitos não será objeto de negociação