A Justiça adiou na tarde desta quarta-feira (27) o julgamento do pedido de habeas corpus do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes. A decisão é do desembargador da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e relator do recurso, Doorgal Andrada.
Segundo o TJMG, o advogado do atleta, Lúcio Adolfo da Silva, apresentou sustentação oral e ressaltou que pedia apenas a liberação do réu para trabalhar, já que havia oferta de emprego por parte do time de futebol Boa Esporte Clube, de Varginha, como noticiado pelo Hoje em Dia no último domingo (24). O Judiciário mineiro já negou cerca de 60 pedidos de liberdade do réu, que também teve sua soltura negada diversas vezes pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Além da proposta de um novo contrato, o advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, argumenta no pedido de habeas corpus que seu cliente é réu primário, tem bons antecedentes, residência fixa, entregou o passaporte à Justiça e teria o direito de trabalhar para sustentar os três filhos. Ele teve duas meninas com a ex-mulher, Dayane Rodrigues do Carmo, e um filho com Eliza, que, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE), seria o motivo do assassinato.
Bruno Fernandes e Dayanne Rodrigues vão a júri popular na próxima segunda-feira (4) pelo desaparecimento e morte de Eliza Samúdio. O goleiro responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado do Bruninho, enquanto sua ex-esposa é acusada de sequestro e cárcere privado do filho do atleta.
Atualizada às 16h42
Bruno Fernandes e Dayanne Rodrigues vão a júri popular na próxima segunda-feira (4) pelo desaparecimento e morte de Eliza Samúdio. O goleiro responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado do Bruninho, enquanto sua ex-esposa é acusada de sequestro e cárcere privado do filho do atleta.
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