Paralisação

Justiça determina escala mínima durante greve do metrô em BH

Pedro Faria
pfaria@hojeemdia.com.br
14/12/2022 às 10:54.
Atualizado em 14/12/2022 às 11:06
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

A Companhia de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG) obteve nesta quarta-feira (14), uma liminar que estipula escala mínima para o funcionamento do metrô de BH, enquanto durar a greve dos metroviários.

A liminar também indica o funcionamento de 100% do serviço de segurança metroviário em período integral, para preservar a segurança e o patrimônio. Caso não seja cumprida, o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (SindemetroMG) deve arcar com uma multa diária de R$ 100 mil.

A BHTrans e Transcon, empresas que gerem o trânsito em Belo Horizonte e Contagem, também foram notificadas para que seja viabilizada a adequação das linhas de ônibus e o aumento do número de veículos em circulação.

A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com o SindmetroMG que informou ainda não ter sido notificado sobre a decisão.

Greve 

A paralisação desta quarta-feira faz parte de mais uma greve iniciada pelos metroviários da capital contra a privatização do transporte. A greve de hoje é por tempo indeterminado e, desta vez, a categoria tenta agora barrar o leilão marcado para 22 de dezembro, na B3, em São Paulo. 

Segundo o Sindimetro, após a desestatização haverá uma demissão de quase 1,6 mil funcionários da CBTU que atuam em Minas Gerais. Além disso, os metroviários alegam que após a concessão haverá aumento de tarifa. 

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a paralisação total desta quarta afeta cerca de 100 mil usuários. 

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