Um ano após privatização

Justiça do Trabalho manda suspender demissões do metrô de BH e reintegrar 8 funcionários

Desligamentos tiveram início na última sexta (8); sindicato da categoria comemora decisão

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
10/04/2024 às 14:14.
Atualizado em 10/04/2024 às 14:38
Obras realizadas no trecho permanente entre as estações Santa Efigênia e Central ficaram prontas antes do prazo (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

Obras realizadas no trecho permanente entre as estações Santa Efigênia e Central ficaram prontas antes do prazo (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

O Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG) comemora a decisão da Justiça do Trabalho desta quarta-feira (10) que determinou a suspensão do plano de demissão de funcionáios do metrô de Belo Horizonte. A liminar também obriga a reintegração de oito funcionários.

"Uma vitória para a categoria que sofre desde o início da privatização com assédio moral e autoritarismo por parte da metrô BH para adesão de programas de demissões e, agora, um plano em massa de demissões imotivadas", informou o sindicato.

As demissões tiveram início na última sexta-feira (8), quando 185 funcionários foram dispensados. O número total, comunicado pela MetrôBH, será de 230.

A concessionária assumiu o modal em março do ano passado. Apesar das demissões, a Metrô BH garantiu a "normalidade da operação".

Conforme a liminar, os descumprimentos das obrigações citadas implicará em multa R$ 10 mil "por cada trabalhador não reintegrado ou que venha a ser, de forma imotivada, dispensado após publicação da demissão, sendo revertida em benefício para o respectivo empregado demitido".

Na última segunda-feira (11), a Metrô BH informou que o contrato de concessão prevê estabilidade de um ano para os colaboradores da antiga CBTU-MG, finalizada no último dia 23. E que a pedido dos próprios colaboradores, a empresa ofertou Planos de Demissão Voluntária e o Plano de Demissão Consensual, no decorrer do primeiro ano de gestão. E que realizou os planos de demissão "de maneira planejada, garantindo a normalidade da operação".

O Hoje em Dia entrou em contato com a concessionária para repercutir a decisão judicial e irá atualizar esta matéria assim que tiver retorno.

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