(Frederico Haikal)
Um homem de 36 anos, de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, conseguiu, na Justiça, o direito à licença-paternidade, nos moldes da concedida às mães. O frentista Agnivaldo Novais de Deus é o segundo pai a conseguir, em Minas Gerais, o benefício de 120 dias de licença do trabalho para poder cuidar da filha recém-nascida. A decisão foi publicada ontem, pelo juiz Hermes Gomes Filho, da 1ª Vara Federal. A concessão da licença se deve à morte da esposa do frentista, Vanessa Marques Novais, por hemorragia, horas após o parto da terceira filha do casal, Melissa Vitória, no último dia 13 de janeiro. Resultado Antes de acionar a Justiça, Agnivaldo teve o pedido do benefício negado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Então, solicitou ajuda do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo, que contratou os advogados Regina Almeida, Juliana Freitas e José Júlio Trindade. Perda Após a morte da esposa, Agnivaldo não voltou ao trabalho. Morador do bairro Vila Olga, ele conta ter recebido apoio da empresa onde trabalha e de parentes. Enquanto está fora de casa, os outros dois filhos, de 2 e 8 anos, ficam com a avó e passam por acompanhamento psicológico. “Agora poderei cuidar da minha filha e preparar meus outros dois filhos para quando eu voltar a trabalhar. Além disso, poderei terminar de construir minha casa, o sonho de minha esposa. Sei que não irei substituir minha mulher, mas farei o meu melhor”, afirmou o frentista. Leia a matéria completa na Edição Digital