Justiça mantém presa família acusada de matar e enterrar mulher em cisterna na Grande BH
Vítima teria caído em emboscada feita pela madrasta após descobrir desvio de dinheiro na conta do pai
Os cinco suspeitos de participarem do assassinato de uma mulher de 42 anos, achada concretada em uma cisterna na casa do pai na última terça-feira (27), permanecerão presos, após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (29), em Belo Horizonte.
A decisão foi redigida pela juíza Juliana Beretta na Central de Audiência de Custódia, no bairro Lagoinha, na região Noroeste de Belo Horizonte. Após serem ouvidos pela juíza, os acusados retornaram para a prisão.
Entre os suspeitos estão a madrasta, tida como mandante da morte da mulher, e os quatro filhos dela, dois homens, de 26 e 35 anos, e duas mulheres, de 19 e 25 anos. Eles teriam planejado o assassinato após a vítima suspeitar que estariam desviando dinheiro do pai dela, um homem de 74 anos, que tem demência. A filha dele teria descoberto que cerca de R$40 mil reais teriam sido usados sem consentimento dele, por meio de um empréstimo realizado em nome dele.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi atraída pela madrasta até a casa onde residia o pai, no bairro Candelária, região de Venda Nova, em Belo Horizonte, na última sexta-feira (23), para que chegassem a um acordo sobre como fariam para quitar o empréstimo.
Ao chegar no local, a vítima teria sido morta pela madrasta, de 54 anos, e, com a ajuda dos filhos, enterrada em uma cisterna de aproximadamente 7 metros de profundidade. O corpo dela foi encontrado apenas quatro dias depois.
O corpo da mulher será enterrado nesta sexta (30), no Cemitério Parque Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, região Norte de Belo Horizonte. Ela deixa o marido e uma filha de 3 anos.
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