Justiça nega liberdade a acusado de matar advogada e fiscal do Trabalho

Thaís Mota - Hoje em Dia
24/05/2013 às 16:56.
Atualizado em 20/11/2021 às 18:32

A Justiça negou na última quarta-feira (22) o pedido de liberdade provisória do acusado de assassinar a advogada e fiscal aposentada do Ministério do Trabalho, Maria Lúcia dos Santos Miranda, de 70 anos. O crime aconteceu, no dia 12 de fevereiro deste ano, na casa da vítima, no bairro Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte. O servente de pedreiro, Rafael Santos Silva, de 19 anos, é o principal suspeito do crime e está preso desde o dia 11 de abril no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp). Segundo o delegado Rodrigo Damiano, Silva havia trabalhado na casa da vítima e invadiu a propriedade com uma cópia da chave do portão e dormiu debaixo da escada. Quando a vítima chegou, se assustou e tentou fugir, mas o suspeito a agarrou, jogou ao chão e bateu sua cabeça ao chão. Ele só parou depois que a mulher morreu. O rapaz invadiu a casa, roubou R$ 200 e um celular.    No dia 2 de maio, Rafael Santos Silva participou da reconstituição do crime. Conforme Rodrigo Damiano, o suspeito confessou o assassinato e revelou com detalhes como tudo aconteceu. O delegado afirmou ainda que o inquérito sobre o caso foi concluído nesta quinta-feira (23) e Rafael foi indiciado por latrocínio consumado, ou seja, roubo seguido de morte. Além disso, a Polícia Civil encaminhou à Justiça um pedido de conversão da prisão temporária do réu em prisão preventiva, mas ainda não há data prevista para que o requerimento seja analisado.    Segundo o genro da vítima, Estevan Paiva, o indeferimento do pedido de liberdade de Rafael foi recebido com alívio pela família. "A gente esperava que a liberdade fosse negada, tínhamos uma confiança muito grande na Justiça, mas exisitia uma insegurança", disse. Já sobre a reconstituição do crime, Estevan disse ter se assustado com a riqueza de detalhes contadas pelo suspeito. “O que mais impressionou é a crueldade e a frieza como ele detalhou suas ações. Ele explicou como a matou como se tivesse falando de um jogo de futebol”, afirmou Estevan.

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