Kalil visita obras na rua Genoveva e garante conclusão em julho de 2019

Mariana Durães
mduraes@hojeemdia.com.br
Publicado em 11/09/2018 às 11:10.Atualizado em 10/11/2021 às 02:23.
 (Mariana Durães/Hoje em Dia)
(Mariana Durães/Hoje em Dia)

O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil visitou, na manhã desta terça-feira (11), a rua Genoveva de Souza, no bairro Sagrada Família, região Leste de Belo Horizonte, que passa por obras desde o último 31 de julho. "Essa era uma promessa minha de campanha, que não é cara e tinha que ser feita", afirmou. O local passa por contenção de encostas e drenagem. A expectativa do chefe do executivo é de que os trabalhos sejam concluídos no tempo previsto. 

"Esperamos que a parte estrutural, que não pode sofrer os impactos das chuvas, seja concluída ainda em novembro. Depois ficam os serviços de maquiagem: canteiro, recapeamento, que vão até julho", diz. 

O trânsito na área ficou interditado desde janeiro de 2016, quando, durante o período chuvoso, uma cratera abriu-se no asfalto. Os recursos para a intervenção, no valor de R$ 936,7 mil, foram obtidos junto ao Governo federal.

Além da execução do muro de contenção em estrutura de concreto armado e da implantação de rede de drenagem de 600 mm, estão previstos aterros, demolições, escavações, serralheria, passeios, substituição de meio-fio, plantio de grama, bocas de lobo, poço de visita, recapeamento e sinalização de vias.

Recurso federal

Conforme o secretário de Obras e Infraestrutura Josué Valadão, algumas intervenções de reconstrução dos estragos provocados pela chuva em março deste ano, em Belo Horizonte, não avançaram por falta de verbas. "Nós enviamos para o Ministério de Integração um plano de recuperação - já que temos o direito de ter assistência financeira - e encaminhamos 35 danos que a cidade sofreu. O recurso não veio, as coisas não andaram em Brasília. Esperávamos cerca de R$ 49 milhões", afirma.

Segundo ele, a maioria dos problemas é de erosão, decorrente de córregos que transbordaram, e seriam obras de valor elevado. Como alternativa, em 25 pontos, espalhados por regiões como Venda Nova, Norte e Barreiro, já começaram as obras que demandam manutenções mais simples, com recursos vindos da própria prefeitura.

"Estamos fazendo com apoio da Defesa Civil e utilizando a verba que é destinada a serviços da cidade, como tapa buracos, supressão e podas. Para reconstruir, de fato, precisamos do dinheiro do governo federal", reafirma.  

Em março, a União reconheceu a situação de emergência da capital mineira. À época, o Ministério da Integração Nacional garantiu que liberaria recursos para a cidade, mas afirmou que não existia prazo para que isso ocorresse. A assessoria da pasta foi procurada pela reportagem, mas ainda não respondeu aos questionamentos feitos.

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