Lacerda garante funcionamento do Hospital do Barreiro em outubro

Hoje em Dia*
03/06/2015 às 12:16.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:20
 (Marcelo Prates)

(Marcelo Prates)

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, em visita ao Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, o Hospital do Barreiro, na manhã desta quarta-feira (3), afirmou que pretende colocar a unidade de saúde em funcionamento até outubro, mesmo sem resolver o imbróglio financeiro para custeio da entidade.

De acordo com o prefeito, não há ainda um acerto com a União e nem mesmo com o governo estadudal, sobre o percentual de participação de cada esfera tanto na construção, quanto manutenção do hospital. "Se não tivermos todos os recursos que precisamos, iremos inaugurá-lo parcialmente, mesmo que com apenas uma parte dos leitos funcionando", garantiu.   

Estão sendo investidos R$ 220 milhões na implantação do Hospital do Barreiro, e o custo anual da unidade é estimada em R$ 180 milhões. O prefeito explicou também que o financiamento feito por meio de parceria público-privada (PPP), normalmente funciona com a participação do parceiro privado na construção e manutenção dos serviços projetados e o órgão público cuida da prestação do serviço de saúde. No entanto, segundo Lacerda, sua administração entendeu que seria melhor não ter uma administração puramente pública.   "Há uma tendência nas grandes cidades de usar o chamado 'serviço social autônomo, em que os funcionários serão CLT, e teremos um conselho de administração de 12 membros representando vários setore da sociedade. Da área da saúde, do meio empresarial. Eles serão nomeados pela prefeitura", detalhou Lacerda que informou ainda que haverá uma diretoria nomeada por esse conselho. "Certamente vamos ter que pretar contas ao Tribunal de Contas, porque vai funcionar 100% SUS", emendou.

Novela O Hospital Metropolitano do Barreiro foi anunciado em 2010 pelo então governador Aécio Neves (PSDB) e por Marcio Lacerda.
Após a conclusão da primeira etapa, a empresa responsável pela obra abandonou o contrato, e a construção ficou parada durante três anos. O local chegou a ser invadido e virou ponto de uso de drogas.
O novo consórcio assumiu com a responsabilidade sobre alvenaria, acabamento e aparelhamento do hospital. Em contrapartida, a iniciativa privada terá direito sobre a administração da unidade – excluindo atividades médicas – durante 20 anos.
A expectativa da PBH é que o hospital disponha de 12 salas de cirurgia e 400 leitos do SUS, com capacidade para 10 mil consultas especializadas, 1.400 internações e 700 cirurgias mensais.  

* Com informações de Letícia Alves

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