De acordo com informações preliminares, cerca de R$ 80 mil teriam sido roubados da cooperativa de crédito dos servidores da PUC Minas na manhã desta quarta-feira (20), no bairro Coração Eucarístico, na região Noroeste de Belo Horizonte.

Duas funcionárias da cooperativa e um vigilante teriam sido rendidos e amarrados por dois indivíduos, um deles armado. Os assaltantes reviraram o local e levaram toda a quantia à disposição nesta quinta, que é dia de maior movimentação por ser liberado crédito para funcionários e associados, como todo dia 20 do mês.

De acordo com a Polícia Militar (PM) os dois indivíduos, ainda não identificados, teriam cometido o crime e fugido em uma moto Titan de cor preta.

As testemunhas informaram aos militares que os suspeitos provavelmente já estiveram no local, pois o rosto deles não pareceu estranho a elas.

A assessoria da universidade não confirma o montante estimado pelas funcionárias rendidas e diz aguardar que a perícia faça o levantamento do valor exato.

O professor Paulo Roberto de Sousa, Chefe de Gabinete do reitor, explicou que a cooperativa é uma entidade autônoma dentro do Campus e que espera ainda ser procurado por eles para que seja discutida uma forma de ser feito o pagamento desses associados. Ele comentou ainda, que os funcionários abordados estão muito abalados emocionalmente e não estão em condições de comentar o assunto no momento.

Perguntado sobre reforçar a segurança no Campus, o professor afirmou estar satisfeito com o que tem disponível hoje e que espera identificar os suspeitos com esse esquema vigente. "Temos monitoramento por câmeras espalhadas por todo o Campus, temos identificação de todo veículo que entra na universidade, além de parceria eficaz com a Polícia Militar. Algo além disso precisa ser discutido", afirmou.

Ainda de acordo com Paulo Roberto, cerca de 30 mil pessoas tem acesso ao Campus e nunca teria acontecido algo semelhante e nessa proporção.

Segundo a PM, a perícia foi acionada, mas não compareceu. O local do crime foi trancado e preservado para caso o delegado decida investigar.

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