Limpeza da Lagoa da Pampulha tem resultado satisfatório, garante Lacerda

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
08/09/2016 às 19:11.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:45

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) prossegue com a saga para limpar e recuperar as águas da Lagoa da Pampulha. E o resultado, conforme o executivo municipal, já começa a ser visto. Em meados deste ano, amostras colhidas na terceira fase da campanha apresentaram melhoras na qualidade da água e o prefeito Marcio Lacerda se disse satisfeito com o serviço.

"As metas parciais de resultado estabelecidas em contrato foram superadas e o próprio aspecto da lagoa comprova isso. Esse resultado reforça o momento positivo do Conjunto Moderno da Pampulha, que se tornou Patrimônio Cultural da Humanidade", comemorou Lacerda nesta quinta-feira (8).

O gerente de Gestão de Águas Urbanas da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, Ricardo Aroeira, comemorou o resultado da terceira verificação. "Conseguimos uma redução de 67,6% do índice de fósforo total e de 41,4% de cianobactérias, resultado superior, em ambos os casos, aos 30% previstos para esta etapa dos trabalhos", contou.

Os trabalhos de recuperação da água da Lagoa da Pampulha, que são supervisionados pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura e pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), começaram em março. A expectativa é de que o serviço seja concluído até o final deste ano. 

Em uma ação do Programa Pampulha Viva, financiado pelo Município junto ao Banco do Brasil e ao BDMG, o investimento é de cerca de R$ 30 milhões.

Andamento do serviço

De acordo com PBH, três dos cinco parâmetros considerados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para o enquadramento da água na classe 3 foram atingidos já na segunda campanha de amostragem, em maio. São eles: o DBO (indicador de presença de matéria orgânica), coliformes termotolerantes (indicador de presença de microrganismos patogênicos) e clorofila-A. 

O enquadramento da lagoa na classe 3, conforme normatização do Conama, significa que ela estará livre de florações de algas, de maus odores e da mortandade de peixes, e será possível utilizá-la para recreação de contato secundário, ou seja, a prática de atividades em que o contato com a água seja esporádico ou acidental e a possibilidade de sua ingestão é pequena. 

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