Macarrão passa mal no plenário e volta para a penitenciária

Renata Evangelista - Do Portal HD
19/11/2012 às 16:25.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:24

  O réu Luiz Fernando Romão, conhecido como Macarrão e braço direito do goleiro Bruno Fernandes de Souza, passou mal durante o julgamento sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, que ocorre no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.    Com o mal-estar de Macarrão, ele deixou a sessão, por volta das 16 horas desta segunda-feira (19) e voltou para a Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria. Não foi informando para os jornalistas que acompanham o julgamento o que Macarrão sentiu.   Mais cedo o advogado do réu, Leonardo Diniz, teria deixado o plenário do júri por não concordar com prazo dado pela juíza Marixa Fabiane para as alegações preliminares. Mas o defensor acabou voltado atrás e o julgamento procede com apenas quatro dos réus. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, será julgado em data ainda não definida, já que os advogados que o defendem abandoram o caso. Com a decisão, Bola tem um prazo de dez dias para apresentar novos advogados.

Acusações   Quatro réus estão sendo julgados pelo desaparecimento e suposta morte da modelo Eliza Samudio. O goleiro Bruno Fernandes de Souza, apontado pelo Ministério Público como o mandante do crime, é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, além de ocultação de cadáver. Seu amigo e braço-direito Luiz Fernando Romão, o Macarrão, responde pelos mesmo crimes de Bruno.   Já Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher do goleiro, e a amante do atleta, Fernanda Gomes de Castro são julgadas por sequestro e cárcere privado.   O julgamento, que já havia sido desmembrado pela Justiça, já que dois acusados que também respondem pelos crimes ainda não tem data para sentarem nos bancos dos réus, sofreu novo um desmembramento nesta segunda-feira. Isso porque o advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o executor do assassinato, abandonou o julgamento e deixou o caso. Com a decisão do advogado Ércio Quaresma, a juíza Marixa Fabiane Rodrigues, que preside o julgamento, deu a Bola o prazo de dez dias para que ele consiga um novo advogado.

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