Saúde e segurança

Mais de 1.600 animais soltos pelas ruas já foram recolhidos em BH este ano

Prefeitura da capital recolhe cavalos, bois e cabras soltos em vias públicas da capital

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
01/09/2023 às 18:41.
Atualizado em 01/09/2023 às 18:55
Animais soltos pelas ruas podem causar acidentes de trânsito (Bombeiros MG / Divulgação)

Animais soltos pelas ruas podem causar acidentes de trânsito (Bombeiros MG / Divulgação)

Mais de 1.600 animais soltos pelas ruas já foram recolhidos este ano em Belo Horizonte. Os dados, informados pela prefeitura da capital nesta sexta-feira (1º), são consequência de uma ação rotineira realizada na cidade.

Os animais recolhidos são encontrados soltos e sem a presença dos tutores. Este ano, já foram foram retirados das ruas 99 animais de médio e grande porte, como cavalos, bois e cabras, além de 925 cães e 593 gatos.

As ações visam evitar acidentes de trânsito e, também evitar a transmissão de doenças para humanos. Outro objetivo é garantir o cuidado e evitar abandono e maus-tratos.

A prefeitura destaca que, recentemente, houve uma alteração na Legislação Federal, exigindo mudanças físicas em veículos usados para transportar animais de médio e grande porte. Com isso, até que as adaptações necessárias sejam concluídas, provisoriamente os cavalos, bois e cabras, em casos de maus-tratos, estão sendo recolhidos pela Guarda Municipal e parceiros do município.

Como fazer?

As solicitações da população devem ser feitas, exclusivamente, pelo Portal de Serviços ou ainda pelos telefones do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no 3277-7411, 3277-7413 ou 3277-7414.

Os registros em canais oficiais possibilitam que os agentes da Guarda Municipal sejam acionados para a imediata atuação. O CCZ recebe esses animais de médio e grande porte recolhidos, resguardando ao tutor, após a chegada ao equipamento, o direito de resgatá-los no prazo de até cinco dias úteis, depois de realizar o pagamento das taxas de apreensão e diária (R$ 78,16 pela captura e R$ 78,16 por dia de permanência). Passado esse período, os animais recebem a identificação eletrônica, com um microchip, e são encaminhados para Organizações da Sociedade Civil (OSC). 

Como parte dos cuidados ofertados, no caso de cavalos, a Secretaria Municipal de Saúde ainda executa ações de controle vetorial, por meio da aplicação de carrapaticida, como forma de prevenção à febre maculosa. 

Tratamento e adoção

Já os cães e gatos encontrados soltos nas ruas da capital, também sem a presença do dono, são prontamente recolhidos pelo CCZ. Esses animais chegam à unidade e passam por consulta com veterinário e, se necessário, iniciam o tratamento adequado. Também é feita a vermifugação, a aplicação da vacina contra a raiva e controle de ecto e endoparasitas. Eles aguardam o período de dois dias, após a captura, para serem resgatados pelos tutores. 

Ao fim do prazo, os cães e gatos são disponibilizados para adoção, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, no próprio CCZ. Para o processo de adoção é necessário ser maior de idade, apresentar carteira de identidade e comprovante de endereço. Os animais adotados, com idade superior a quatro meses, saem castrados e microchipados. Filhotes abaixo de quatro meses saem com a castração garantida.

A Prefeitura reforça que o abandono e maus-tratos de animais é crime e deve ser denunciado à Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Fauna de Minas Gerais.

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