(Whatsapp/Divulgação)
Mais de 200 bens culturais foram retirados da área de risco da Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, na região Central do Estado. A barragem, que faz parte da estrutura administrada pela Vale, está no nível 2 de alerta, em uma escala que vai até três, e apresenta risco de rompimento.
No dia 8 de fevereiro, a Agência Nacional de Mineração determinou a retirada às pressas de moradores das comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras.
Entre os itens removidos nesta sexta-feira (15), após recomendação da Coordenadoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico, estão a padroeira Mãe Augusta do Socorro, esculturas, retábulos e alfaias litúrgicas.
As peças retiradas da região pela Vale estão sob responsabilidade da Paróquia de São João Batista, em Barão de Cocais, e serão catalogadas e inventariadas.
Sobre a barragem
A barragem Sul Superior é uma das dez barragens a montante inativas remanescentes da Vale e faz parte do plano de aceleração de descaracterização anunciado pela Vale do dia 29 de janeiro. A referida barragem suportava a produção da mina de Gongo Soco, cuja produção de minério de ferro foi paralisada pela Vale em abril de 2016.
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