Av. Bernardo Monteiro

Mais ficus serão retirados de alameda na região hospitalar de BH; revitalização está atrasada

Desde o início dos trabalhos contra infestação de moscas brancas nas árvores, 50 já foram suprimidas na capital

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 14/06/2024 às 15:17.Atualizado em 14/06/2024 às 17:13.
Ficus doente na avenida Bernardo Monteiro (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Ficus doente na avenida Bernardo Monteiro (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

Mais dois ficus serão suprimidos da alameda que fica na avenida Bernardo Monteiro, na região hospitalar de Belo Horizonte. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (14) durante visita de representantes da prefeitura da capital às obras de revitalização dos quarteirões - que estão abandonados e servindo de local para pessoas em situação de rua morar e deixar pertences.

Ao custo de R$ 2,5 milhões, as melhorias, inclusive, serão entregues com a atraso. Previstas para ficar à disposição da população da capital no segundo semestre deste ano, só serão entregues em abril de 2025. Será feita a troca total do piso, uma travessia em nível (para melhorar a questão de acessibilidade) e instalação de novos bancos.

De acordo com Daniel Toscano, diretor de Edificações da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), o cronograma precisou ser revisto para minizar os impactos no trânsito da região.

"Era para ser feita integralmente, fechando todos quarteirões. Mas o impacto no trânsito foi avaliado e foi necessário particionar a execução da obra. Diminuiu o ritmo e vamos fazer por trecho", explicou o representante da prefeitura. Atualmente, está sendo feito o primeiro dos três trechos.

Ficus doentes

Há exatos 10 anos a prefeitura de BH decretou situação de emergência - e o governo federal reconheceu o decreto - em relação àinfestação de um inseto conhecido como mosca-branca-do-ficus, uma espécie de origem asiática que fica nas árvores do gênero Fícus, presentes na cidade. 

Desde então, 50 foram suprimidos. E mais dois, que ficam na avenida Bernardo Monteiro, terão de ser retirados. Outros quatro serão monitorados.

"Foram identificados 6 ficus doentes, com problemas de estrutura que precisam ser bem avaliados. Especialistas estudam o estado destas árvores, dois ficus estão piores e precisa, ser retirados para não trazer risco à população", informou Dany Silvio Amaral, diretor de Gestão Ambiental na prefeitura.

No processo de revitalização da alameda, as árvores retiradas serão substituídas por outras espécies, jequitibá-rosa e jacarandá paulista. Não serão plantados ficus para não correr risco de retornar o problema das moscas.

Patologia das árvores suprimidas

As árvores estão em mau estado vegetativo e fitossanitário. Dentre os problemas verificados, estão a poda drástica, tronco apodrecido com a presença de fungos saprófitas, lesão na base do tronco e queimado, tombamento e morte. Tais problemas indicam que as árvores estão comprometidas e é grande o risco de queda. Portanto, há necessidade de retirá-las.

. No pricesso de revitalização, as retiradas serão substituídas por outras espécies, jequitibá-rosa e jacarandá pauulista (não plantam ficus para não correr risco das moscas retornarem). Foram retiradas 50,

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