Mais ficus serão retirados de alameda na região hospitalar de BH; revitalização está atrasada
Desde o início dos trabalhos contra infestação de moscas brancas nas árvores, 50 já foram suprimidas na capital
Mais dois ficus serão suprimidos da alameda que fica na avenida Bernardo Monteiro, na região hospitalar de Belo Horizonte. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (14) durante visita de representantes da prefeitura da capital às obras de revitalização dos quarteirões - que estão abandonados e servindo de local para pessoas em situação de rua morar e deixar pertences.
Ao custo de R$ 2,5 milhões, as melhorias, inclusive, serão entregues com a atraso. Previstas para ficar à disposição da população da capital no segundo semestre deste ano, só serão entregues em abril de 2025. Será feita a troca total do piso, uma travessia em nível (para melhorar a questão de acessibilidade) e instalação de novos bancos.
De acordo com Daniel Toscano, diretor de Edificações da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), o cronograma precisou ser revisto para minizar os impactos no trânsito da região.
"Era para ser feita integralmente, fechando todos quarteirões. Mas o impacto no trânsito foi avaliado e foi necessário particionar a execução da obra. Diminuiu o ritmo e vamos fazer por trecho", explicou o representante da prefeitura. Atualmente, está sendo feito o primeiro dos três trechos.
Ficus doentes
Há exatos 10 anos a prefeitura de BH decretou situação de emergência - e o governo federal reconheceu o decreto - em relação àinfestação de um inseto conhecido como mosca-branca-do-ficus, uma espécie de origem asiática que fica nas árvores do gênero Fícus, presentes na cidade.
Desde então, 50 foram suprimidos. E mais dois, que ficam na avenida Bernardo Monteiro, terão de ser retirados. Outros quatro serão monitorados.
"Foram identificados 6 ficus doentes, com problemas de estrutura que precisam ser bem avaliados. Especialistas estudam o estado destas árvores, dois ficus estão piores e precisa, ser retirados para não trazer risco à população", informou Dany Silvio Amaral, diretor de Gestão Ambiental na prefeitura.
No processo de revitalização da alameda, as árvores retiradas serão substituídas por outras espécies, jequitibá-rosa e jacarandá paulista. Não serão plantados ficus para não correr risco de retornar o problema das moscas.
Patologia das árvores suprimidas
As árvores estão em mau estado vegetativo e fitossanitário. Dentre os problemas verificados, estão a poda drástica, tronco apodrecido com a presença de fungos saprófitas, lesão na base do tronco e queimado, tombamento e morte. Tais problemas indicam que as árvores estão comprometidas e é grande o risco de queda. Portanto, há necessidade de retirá-las.
. No pricesso de revitalização, as retiradas serão substituídas por outras espécies, jequitibá-rosa e jacarandá pauulista (não plantam ficus para não correr risco das moscas retornarem). Foram retiradas 50,