Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa e nos consultórios de um psicólogo suspeito de trabalhar em uma clínica particular, mesmo estando de licença remunerada da Prefeitura de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O afastamento ocorreu há cerca de um ano.

Celular, notebook, CPU, pen drive, agendas, caderno, recibos de atendimentos particulares e documentos foram recolhidos nesta quinta-feira (3). Também foi realizada a cópia de arquivos encontrados em computador usado pelo investigado na repartição pública.

O caso foi descoberto após uma denúncia anônima. A partir disso, a Controladoria Geral do Município instaurou inquérito administrativo e comunicou o Ministério Público, para apoio na produção de provas.

O Estatuto do Servidor proíbe o exercício de atividade remunerada no curso da licença por motivo de saúde, sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento.

Segundo a controladora-geral do município, Júnia Camargo, “além da restituição aos cofres públicos, o servidor estará sujeito à perda do cargo público”.

Além da responsabilização administrativa, o servidor também poderá responder civilmente e criminalmente pelo ato, conforme a Promotoria de Justiça informou.

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