Informações discrepantes sobre a divisão territorial do Estado, disponíveis na internet, podem comprometer resultados de pesquisas realizadas na web. Para sanar o problema, a Fundação João Pinheiro (FJP) publicou nova atualização do chamado Mapa Oficial da Divisão Municipal de Minas Gerais.
O documento, que pode ser acessado na página da instituição (fjp.mg.gov.br), mostra a representação cartográfica das divisas dos 853 municípios e a principal hidrografia do Estado em formato PDF para consulta ou impressão.
“A disponibilização tem muita importância para a sociedade, pois, nesta era digital, há uma multiplicidade de bases cartográficas e mapas disponíveis na internet”, pondera Aliane Baeta, pesquisadora da FJP responsável pela edição do mapa oficial. “Este mapa é o oficial, com a chancela do Estado, regido por lei”, completa.
Nesse formato, o mapa oficial pode ser aberto em qualquer computador, não demandando a instalação de programas dedicados, necessários para abrir arquivos cartográficos digitais.
“A Fundação João Pinheiro já desenvolve uma série de sistemas de informação on-line e geoplataformas que possibilitam consultas detalhadas sobre o território de Minas Gerais, mas um mapa que pode ser impresso e colocado nas paredes de prefeituras e empresas é importante e útil para toda a sociedade”, afirma o vice-presidente da instituição, também responsável pela Diretoria de Informação Territorial e Geoplataformas (Diteg), Daniel Lisbeni.
Atribuições
Com a transferência de parte das atribuições do Instituto de Geoinfor-mação e Tecnologia (Igtec), extinto no segundo semestre de 2016, durante a reforma administrativa do Estado, a Fundação João Pinheiro passou a responder oficialmente pelas atividades de demarcação das divisas municipais e distritais de Minas Gerais.
Desde então, cabe à instituição interpretar, demarcar e manter a base cartográfica oficial dessa divisão territorial mineira.
Com isto, a delegação das competências de produção e gestão dos dados e informações de natureza cartográfica e geoespacial possibilitou reunir dados do antigo Igtec e o acervo de informações da FJP, que passou a oferecer mais dados atualizadas sobre o Estado, seus territórios e municípios.