A queda de um avião no interior de São Paulo na tarde desta sexta-feira (9) entrou para a triste estatística de acidentes aéreos no Brasil e no mundo.
Fatos recentes, como o que vitimou a cantora Marília Mendonça, e outros mais antigos, como a tragédia envolvendo um voo da TAM na capital paulista que provocou a morte de mais de 200 pessoas em 2007.
2024
Um monomotor caiu no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, na tarde do dia 6 de março. A aeronave pertence à Polícia Federal. Dois policiais federais morreram e o mecânico de uma empresa terceirizada foi socorrido com vida. Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião chegou a decolar e perdeu altitude instantes depois, caindo na lateral da pista, às 14h14. O veículo pegou fogo após a queda
2024
Em janeiro,a queda de um avião monomotor no interior de Minas Gerais deixou sete pessoas mortas em uma manhã de domingo. O acidente, envolvendo um turboélice PA-46-350P, fabricado em 1996 pela empresa americana Piper Aircraft, ocorreu na cidade de Itapeva, no Sul do estado e a cerca de 460 quilômetros de Belo Horizonte.
2023
O acidente mais grave do ano passado ocorreu em janeiro no Nepal, com a queda de um ATR 72-500 da Yeti Airlines que vitimou 72 pessoas. A aeronave se aproximava para pousar em Pokhara quando caiu a pouca distância da pista.
2022
Em 21 de março, um Boeing 737-800 da companhia China Eastern Airlines caiu na região de Wuzhou, na China. Todos os 132 ocupantes e tripulantes a bordo da aeronave morreram.
2021
A cantora Marília Mendonça morreu, aos 26 anos, em 5 de novembro daquele ano, em um acidente de avião, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. A cantora viajava para cumprir a agenda de shows quando a aeronave caiu em curso d’água próximo da rodovia BR-474, na cidade de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, no oeste de Minas. Além dela, morreram um produtor, o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o co-piloto do avião.
(Beto Barata/Pr)
2016
Em 29 de novembro, o avião que levava a delegação Chapecoense para a partida de ida da final da Copa Sul-Americana, na Colômbia, caiu nas proximidades de Medellín. A aeronave transportava jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas. Em 2018, a Aeronáutica Civil da Colômbia concluiu a investigação e confirmou que o combustível do avião era insuficiente para o voo entre Santa Cruz, na Bolívia, e a Colômbia. O acidente ocorreu por esgotamento de combustível como consequência da falta de gestão de risco apropriada pela Lamia. Sem o combustível, os motores pararam de funcionar, e o avião planou até bater.
2007
Um Airbus A320 da TAM saído de Porto Alegre não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se chocou contra um prédio da própria companhia, deixando 199 mortos (sendo 187 no avião e 12 em solo). O acidente se tornou o maior da aviação comercial regular brasileira.
2006
Um dos maiores acidente aéreos do Brasil aconteceu em 29 de setembro de 2006, quando o voo comercial 1907, da Gol, se chocou no ar com um jato executivo, causando a morte de todas as 154 pessoas que estavam no avião. O avião saia de Manaus com destino Rio de Janeiro. Antes mesmo de chegar para a escala em Brasília, a aeronave bateu no jato Legacy, que tinha saído de São José dos Campos, interior de São Paulo, e seguia para os Estados Unidos. No comando, dois pilotos norte-americanos conseguiram, após o choque, fazer um pouso de emergência. O relatório final do Cenipa apontou que, entre os fatores que contribuíram para o acidente, está o transponder, uma ferramenta anticolisão que estava desligada. A investigação policial concluiu negligência dos pilotos.
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