O menino que foi abandonado gravemente ferido em lote vago do bairro Diamante, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. De acordo com a assessoria de imprensa da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), o menor foi transferido para a enfermaria, onde é alimentado por meio de sonda. A criança, internada na unidade de saúde desde o último dia 16, não corre mais risco de morte, mas apresenta confusão mental. O menino, de 10 anos e que sofreu perda de massa encefálica, só foi reconhecido há cinco dias, quando sua mãe o procurou no João XXIII. Na data, o delegado Júlio Zica, responsável pelas investigações do caso, informou que a mãe do menino só prestou queixa sobre o desaparecimento do filho oito dias após ele ser resgatado pela polícia. Ela chegou a afirmar para o policial que demorou para procurar a criança porque ela tem o costume de sumir. O inquérito sobre o caso ainda não foi encerrado e o que aconteceu ao certo ainda é um mistério. Entenda o caso O menino foi achado na manhã do dia 16 de abril, abandonado em um lote vago na região do Barreiro, com um ferimento grave na cabeça. Moradores que passavam perto do lote, na rua Professor Frederico Rangel, no bairro Diamante, chamaram a polícia após avistar a criança caída no meio do capim. Quando os militares chegaram, constataram que ela havia sofrido perda de massa encefálica e a socorreram. Na data, a criança usava o short de uniforme do Instituto Educacional Novo Caminhar, que fica no bairro João Pinheiro, na região Noroeste da capital mineira. Porém, a diretora da escola, Eda Guimarães, foi até o João XXIII junto com a filha e não reconheceu o menino.