relembre história

Mercado Central comemora 93 anos nesta quarta com distribuição de 6 mil pedaços de bolo

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
Publicado em 07/09/2022 às 15:38.Atualizado em 07/09/2022 às 15:49.

O Mercado Central, um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte e um popular local de encontro dos mineiros, na região Central, completa 93 anos nesta quarta-feira (7).

O espaço possui mais de 400 lojas, que vendem desde temperos e alimentos à objetos de diversas crenças religiosas, animais, artesanato e produtos da cultura mineira. O local também abriga tradicionais bares e restaurantes da capital.

Para celebrar a data, a diretoria do Mercado cantou 'parabéns' e distribuiu 6 mil pedaços de bolo para turistas, comerciantes e clientes que passavam pelo local nesta manhã.

A comemoração teve ainda desfile de fanfarra pelos corredores e recepção da Banda Universo em Desencanto. Cerca de 280 integrantes desfilaram. 

As comemorações do aniversário começaram no sábado (3). No domingo (4), foi celebrada uma missa em Ação de Graças, na Capela Nossa Senhora de Fátima, bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de BH.

História 

No dia 7 de setembro de 1929 o então prefeito da capital, Cristiano Machado, reuniu os comerciantes das feiras da Praça da Estação e da praça da atual rodoviária em um terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, para centralizar o abastecimento da população. 

No ano de sua concepção, o Mercado era resumido em um terreno de 14 mil m², circundado por carroças que transportavam os produtos, com barracas de madeira se enfileiravam para a venda de alimentos.

O então denominado Mercado Municipal, funcionou desta forma até 1964, quando o prefeito da época, Jorge Carone, resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira. 

Para impedir o fechamento do Mercado, os comerciantes se organizaram, criaram uma cooperativa e compraram o imóvel da prefeitura. No entanto, teriam que construir um galpão coberto na área total do loteamento no prazo de cinco anos. Se não conseguissem, teriam que devolver a área ao executivo.

A duas semanas do fim do prazo dado pela prefeitura, ainda faltava o fechamento da área. Foi então que os irmãos Osvaldo, Vicente e Milton de Araújo decidiram acreditar no empreendimento e investiram no projeto. 

Foram contratadas quatro construtoras, ficando cada uma responsável por uma lateral, para que o galpão pudesse ser fechado no prazo estabelecido. Ao fim do prazo, os 14.000 m² de terreno estavam totalmente fechados.

Ao longo dos anos o Mercado ampliou as atividades, expandiu os negócios e se transformou em um núcleo não só de produtos alimentícios, mas também de artesanato e de comidas típicas.

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