Após denúncia

Mercado de bairro em Santa Luzia vende produtos roubados de empresa; um homem é preso

Suspeito é acusado de receptação carga desviada de indústria de produtos de limpeza e cosméticos

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 16/07/2024 às 16:58.

Parte do material de limpeza que foi desviado e que estava sendo vendido em um mercado de bairro em Santa Luzia (Divulgação / PCMG)

Um homem, de 47 anos, foi preso em ação da Polícia Civil de Minas nesta terça-feira (16), em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte, suspeito de receptação de produtos desviados de uma indústria de produtos de limpeza e cosméticos.

O proprietário do mercadinho informou à polícia que um homem que trabalharia na empresa teria oferecido o produto, alegando tratar-se de refugo (mercadorias que fogem ao parâmetro de qualidade da empresa).

Os produtos teriam sido adquiridos sem a emissão de nota fiscal, ao valor de R$ 6 a unidade, e estavam sendo revendidos por R$ 10.

As investigações se iniciaram nessa segunda-feira (15), após o advogado da empresa vítima comparecer à sede da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Santa Luzia para denunciar que produtos que sequer haviam sido lançados estariam sendo comercializados em um mercadinho no bairro Palmital. De acordo com o representante da empresa, os produtos seriam enviados para estados do Nordeste em dezembro.

Na ocasião, o advogado apresentou notícia crime, resultando na instauração de inquérito policial para apurar eventual crime de furto nas instalações da empresa.

Com base na denúncia, policiais da 1ª e da 2ª Delegacia de Polícia em Santa Luzia compareceram ao estabelecimento alvo da denúncia, onde foi constatada a oferta dos produtos ainda não lançados pela empresa detentora da marca.

Diante da ausência de notas fiscais comprovando a aquisição legal dos produtos e com base na comparação do material exposto à venda com as amostras apresentadas pelo representante da empresa, o proprietário do estabelecimento foi autuado em flagrante pelo crime de receptação.

Os produtos vendidos irregularmente foram apreendidos.

As investigações continuam visando elucidar como os produtos, que ainda não foram lançados no mercado, saíram da empresa.

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