Força-tarefa

Militares de Minas caçam quadrilha do 'novo cangaço' em Tocantins

Da Redação
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Publicado em 13/04/2023 às 11:15.
Duas aeronaves e 14 militares do Bope foram enviados para o Tocantins (PM/Divulgação)

Duas aeronaves e 14 militares do Bope foram enviados para o Tocantins (PM/Divulgação)

Duas aeronaves e 14 militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da PM, foram enviados para o Tocantins, nesta quarta (12) e quinta-feira (13) para apoiar uma força-tarefa que tenta a captura de uma quadrilha do "novo cangaço". 

No domingo (9), 15 criminosos atacaram Confresa, no Mato Grosso, atiraram contra uma base da PM no local e explodiram as paredes de uma empresa especializada em segurança e transporte de dinheiro. A perseguição aos criminosos, fortemente armados em uma área rural de Tocantins, prossegue desde então. 

Nessa quarta-feira, um suspeito foi morto em confronto com a PM de Goiás. A  primeira morte aconteceu na terça-feira (11), em Pium, na região Oeste de Tocantins.

Policiais do Bope de Minas vão integrar a força-tarefa que já conta com agentes das polícias de Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Pará.

Segundo o porta-voz da PMMG, coronel Flávio Santiago, na tarde de quarta-feira, já havia sido enviado um helicóptero. À noite, com chegada em Tocantins de madrugada, foi direcionada a aeronave King Air 300 com codinome Pegasus 17 (foto) com mais uma parte da equipe.

"O helicóptero saiu de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e vai até Gurupi, no Tocantins. Nesta quinta-feira (13/4), se desloca para os locais das operações. No avião, que partiu da base aérea do Comando de Aviação do Estado (ComAvE), embarcaram oito militares do Bope, além de dois drones e um operador desses equipamentos. Ao todo, são 14 policiais militares envolvidos na operação", observa o coronel.

O oficial lembra que os militares que estão sendo deslocados para Tocantins são especialistas em combates em matas e em mananciais. "Nossa ideia é dar apoio tanto terrestre, com o Bope, como por meio do helicóptero e drones, facilitando e fortalecendo o cerco e bloqueio a esses infratores que atacaram o Mato Grosso e cujo cerco continua em Tocantins", explica.

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