Minas confirma 4 novas mortes por dengue e número de óbitos quase iguala ao de 2014

Danilo Emerich - Hoje em Dia
Publicado em 11/09/2015 às 17:27.Atualizado em 17/11/2021 às 01:43.

Quatro novas mortes por dengue em Minas Gerais foram confirmadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), nesta sexta-feira (11). O balanço também revela um número de mais de 4 mil casos comprovados da doença nos últimos 15 dias.

Segundo o levantamento da SES, as quatro novas mortes foram registradas em Arcos, Contagem, Córrego Fundo e Nova Serrana. Neste ano, já são 50 óbitos no Estado em função de complicações pela dengue e quase se igual aos números do ano passado. Em 2014 foram 51 falecimentos.

No levantamento divulgado nesta sexta, Minas soma 121.747 casos de dengue neste ano. O número é 3,5% maior do que o último balanço, divulgado em 28 de agosto, quando o número era de 117.592 registros. Outros 50.866 episódios da doença ainda estão sob investigação da SES.

Epidemia

Minas Gerais registra, em 2015, a terceira pior epidemia da doença em oito anos, só perdendo para 2010 e 2013. O número de casos confirmados neste ano supera o dobro do total de casos registrados em 2014 e se aproxima dos números contabilizados há cinco anos.

Arte dengue

Metodologia

Segundo a SES, desde o início do mês de junho de 2015 está utilizando uma nova metodologia de divulgação dos casos, que engloba também os casos suspeitos. Esta metodologia é a mesma utilizada pelo Ministério da Saúde.
 
A Coordenadora de Programa de Controle da dengue, Geane Andrade, esclarece que os dados divulgados a cada semana não refletem o número de novos casos no período de sete dias, mas englobam os resultados de exames realizados ao longo de várias semanas.
 
“Os casos suspeitos são aqueles que aguardam resultados de exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico. Os casos confirmados já passaram por todo o processo de investigação. Outra alteração que também segue a metodologia do MS é a inserção das informações de casos graves a partir de 2014, logo após a mudança na classificação da doença, orientada pelo órgão federal depois de revisada pela Organização Mundial de Saúde”, explica Geane.

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