Minas é o 2° estado com maior número de investigados em operação nacional contra o abuso sexual infantil. Um mandado de prisão foi cumprido no Estado e sete pessoas foram presas em flagrante. Além disso, mandados de busca e apreensão foram realizados na Grande BH e nas regiões Sul, Central e Zona da Mata.
Ao todo, foram cumpridos 94 mandados de busca e apreensão em 20 Estados do Brasil. Em Minas, ocorreram ações em Belo Horizonte, Araguari, Carangola, Santos Dumont, Vespasiano, Patos de Minas, Santa Luzia, Monte Sião, Sete Lagoas, Uberlândia e Conceição do Mato Dentro.
A ação apreendeu diversos dispositivos eletrônicos e outros equipamentos utilizados para a produção e armazenamento do conteúdo, os quais passarão por análise forense.
Entenda
A operação “Lobo Mau” investiga um grupo criminoso suspeito de envolvimento na produção, armazenamento e disseminação de material de abuso sexual infantil em Minas e em outros 19 estados brasileiros.
Segundo a Polícia Civil de São Paulo (PCSP), a investigação indicou que os criminosos se comunicavam com crianças e adolescentes em plataformas digitais, como chats de jogos e redes sociais, manipulando as vítimas a criar conteúdos de nudez, que posteriormente eram divulgados.
Os conteúdos eram compartilhados em grupos fechados de troca de mensagens, como Telegram, Instagram, Signal e WhatsApp, inclusive em jogos como o Roblox.
Ainda conforme a polícia, o nome da operação - Operação Lobo Mau - faz referência ao criminoso predador sexual que se esconde atrás de uma fachada de normalidade para se aproximar da vítima, ganhar a confiança dela e depois atacá-la, situação que é potencializada enormemente no ambiente virtual, onde as pessoas não se veem.
*Estagiário, sob supervisão de Valeska Amorim
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Investigados induziam menores de idade pela internet a enviarem conteúdos de nudez para depois compartilhar em grupos de redes sociais (Divulgação/ MPMG)
Computadores, notebooks e aparelhos eletrônicos foram apreendidos para auxiliar na identificação de outros envolvidos (Divulgação/ MPMG)
Suspeitos se comunicavam com crianças e adolescentes em plataformas digitais e as manipulavam para enviar conteúdos de nudez (Divulgação)
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