Fase II

Minas é um dos alvos da operação Carga Fria, contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Além de Ribeirão das Neves, na Grande BH, mandados são cumpridos no Paraná, Rio, São Paulo e Santa Catarina

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 19/06/2024 às 12:51.
Ribeirão das Neves, na Grande BH, está na lista de cidades alvo da operação (PCMG/Divulgação)

Ribeirão das Neves, na Grande BH, está na lista de cidades alvo da operação (PCMG/Divulgação)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) integrou, nessa quarta-feira (19), a operação conjunta Carga Fria – Fase II, em apoio à Polícia Civil do Estado do Paraná (PCPR), para desarticular um grupo criminoso com atuação nacional no tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro. A ação visou o cumprimento de 11 mandados de prisão preventiva, sete mandados de medidas cautelares diversas e 29 mandados de buscas.

Em território mineiro a ação ocorreu em Ribeirão das Neves, na Grande BH, além dos estados do Paraná (Toledo, Cascavel, Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Capitão Leônidas Marques e Capanema), Rio de Janeiro (capital), São Paulo (capital) e Santa Catarina (Balneário Camboriú).

Em Minas Gerais, as equipes da Coordenadoria de Operações Estratégicas (COE), por meio do Setor de Inteligência e da Coordenação de Recursos Especiais (Core), e da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Ibirité cumpriram mandados, obtendo a prisão de um dos alvos.

Investigação

De acordo com as investigações conduzidas pelo Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc) da PCPR, a partir da apreensão de duas toneladas de maconha em março do ano passado, a organização criminosa escondia drogas da polícia em locais de difícil acesso.

Entorpecentes foram encontrados em um fundo falso de um caminhão frigorífico e, durante as apurações, foi localizado um bunker, sob um chiqueiro de porcos, além de um segundo caminhão frigorífico, também com fundo falso, escondido em uma mata, bem como grande quantidade de munição de fuzil.

A investigação apontou que a droga era retirada da região dos lagos do Itaipu, armazenada em chácaras na região de Toledo/PR, e posteriormente alocada em fundos falsos de caminhões frigoríficos para envio ao destino, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Ativos

Além das prisões e buscas, a Justiça determinou o sequestro de 17 veículos, entre caminhões e carros, e o bloqueio de bens móveis, imóveis e ativos financeiros de 24 pessoas e 13 empresas. Participaram da ação 180 policiais, além do Ministério Público do Paraná (MPPR).

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