Minas inicia a vacinação contra a Covid-19 de idosos com mais de 90 anos

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
11/02/2021 às 08:44.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:09

(Fábio Marchetto/Agência Minas)

Com o envio de nova remessa de doses das vacinas contra a Covid-19 aos municípios, na terça-feira (9), Minas Geraos deu início à imunização de 107.931 mil idosos com mais de 90 anos e de 42.353 trabalhadores de saúde do Estado.

A priorização de grupos populacionais para a vacinação é necessária devido à indisponibilidade imediata de imunizantes para todos os grupos mais vulneráveis às complicações e, por isso, estão sendo priorizados os públicos de maior risco para agravamento da doença.

“A vacina protege os idosos para que eles não desenvolvam uma forma grave da Covid-19, o que desafoga o sistema de saúde, principalmente em relação às ocupações dos leitos de UTI”, explicou a subsecretária de Vigilância em Saúde, Janaína Passos, à Agência Minas. 

Os idosos são os mais vulneráveis para as internações hospitalares em decorrência do coronavírus. Segundo dados epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), pessoas acima de 60 anos respondem por 81% das mortes pela doença no Estado. Indivíduos com mais de 90 anos têm risco 18,3 vezes maior de vir a óbito que o restante da população, e um risco de 8,5 vezes maior de serem hospitalizados.

Em relação ao cadastramento deste público e locais de vacinação, a SES orienta aos municípios que sejam identificadas as condições de saúde dos grupos prioritários para a definição das melhores estratégias, para que ocorra de forma ordenada, segura e sem filas. 

Paralelamente à imunização dos idosos com mais de 90 anos, os grupos da primeira etapa continuam sendo vacinados. Até terça-feira, já haviam recebido a primeira dose 290 mil profissionais de saúde; 196 mil idosos em asilos; 2 mil pessoas com deficiência institucionalizadas e 5,6 mil indígenas que vivem em aldeias. 

De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), o Ministério da Saúde orienta que o intervalo entre as doses da CoronaVac seja de 15 dias. Para o imunizante produzido pelo Laboratório AstraZeneca, a lacuna entre a primeira e a segunda aplicação deve ser de 12 semanas. Dessa forma, os grupos também são definidos conforme os imunizantes disponíveis e enviados pela pasta.

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