Tecnologia contra dengue

Minas investe R$ 31 milhões em drones contra o Aedes Aegypti

Do valor total, R$15 milhões já foram gastos em 2023

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
20/12/2023 às 12:41.
Atualizado em 20/12/2023 às 12:42

(Divulgação SES/MG)

Minas deve investir cerca de R$31 milhões na aquisição de drones para auxiliar no combate ao mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, chikungunya e zika. Do valor total, R$15 milhões já foram gastos em 2023, enquanto que o restante deve ser investido ao longo de 2024. Os equipamentos serão utilizados na identificação, monitoramento e tratamento dos focos e criadouros do mosquito, permitindo uma atuação mais direcionada e eficaz por parte das Secretarias Municipais de Saúde.

“A palavra que resume nosso trabalho esse ano é inovação. Fizemos um grande investimento para agregar tecnologia ao combate do Aedes, por meio dos drones, que vão percorrer todo o estado e identificar locais com água parada e ainda disseminar larvicida para diminuir a circulação do mosquito”, destaca o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi. 

Além disso, nas ações de enfrentamento e mobilização, serão repassados R$ 80,5 milhões aos municípios até julho de 2024. Os 47 municípios mineiros com mais de 80 mil habitantes receberão R$ 3,50 per capita. Já os 71 com população entre 30 mil e 80 mil moradores terão o aporte de R$ 2 per capita. Por outro lado, cada um dos 735 municípios do estado com até 30 mil habitantes receberá R$ 50 mil.

Esses investimentos se somam à construção da biofábrica da Wolbachia, que deve ficar pronta no primeiro semestre de 2024. As obras estão sendo executadas pela Vale S.A, como parte do Acordo Judicial, assinado pelo Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública de Minas Gerais e a mineradora, que visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens em Brumadinho

A estimativa é de que a produção semanal da biofábrica, depois do início das atividades, seja de dois milhões de mosquitos que, uma vez inseridos no meio ambiente, vão se reproduzir com os Aedes aegypti locais e estabelecer uma população com Wolbachia, que não transmitem as doenças.

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