Minas mantém a estrutura criada para a Copa do Mundo

Da Redação
11/09/2014 às 07:29.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:09
 (FREDERICO HAIKAL/ARQUIVO HOJE EM DIA)

(FREDERICO HAIKAL/ARQUIVO HOJE EM DIA)

Dois meses após o encerramento da Copa do Mundo, oito estados brasileiros, entre eles Minas Gerais, mantêm estruturas criadas especialmente para gerenciar as atividades ligadas ao Mundial. Quando criadas, as secretarias tinham como objetivo coordenar, acompanhar e fiscalizar ações e projetos nas áreas de mobilidade urbana, infraestrutura, turismo e segurança em cada uma das cidades-sede dos jogos.

Em Minas, parte da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), gerida pelo Estado, e a Secretaria Municipal Extraordinária para a Copa do Mundo, ligada à prefeitura, continuam ativas.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes (Setes) informou que, em janeiro deste ano, a Secopa foi absorvida pela Setes. Esta última, resultado da fusão entre as secretarias de Turismo e Esportes e da Administração de Estádios do Estado de Minas Gerais (Ademg). A Secopa, então, passou a se chamar Coordenadoria Especial da Copa do Mundo (Cecopa). Antes na Secopa, Tiago Lacerda agora é secretário na Setes.

Apenas três das sete áreas da Secopa continuam em funcionamento. São elas infraestrutura, operação e inteligência e marketing e eventos. A Coordenadoria será extinta em dezembro próximo. Do total de 31 servidores inicialmente contratados para a pasta, a assessoria não informou quantos são mantidos.

ATÉ 2015

A prefeitura de Belo Horizonte informou em nota que, conforme previa a Lei 10.587, de 28 de dezembro de 2012, a Secretaria Municipal Extraordinária para a Copa do Mundo será extinta em 1º de janeiro de 2015. Até lá, a pasta vem sendo mantida com atividades que incluem projetos e ações pós-Copa nas áreas de turismo, como divulgação da cidade, avaliação e melhoria dos postos de informação turística, mobilidade no acesso ao Mineirão, integração do Centro de Operações da Prefeitura (COP-BH) e medidas preparatórias para o evento Belo Horizonte subsede das Olimpíadas 2016.

Para o promotor Eduardo Barbabela, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de Minas Gerais, a continuidade das atividades das secretarias especiais não é irregular. “Desmobilizar toda essa estrutura, todas aquelas pessoas envolvidas no evento, no qual foram investidos recursos públicos de altíssimo valor, seria inadequado. Não vejo irregularidade na continuidade, por um determinado período, desses órgãos”, afirma.
 

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