Minas Gerais registrou a primeira morte causada pela febre chikungunya em 2025, conforme boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) divulgado nesta quinta-feira (6). A vítima é uma idosa entre 80 e 89 anos, residente da cidade de Arceburgo, no Sul do Estado, e que possuía comorbidades.
De acordo com o executivo estadual, além do óbito confirmado, a SES-MG investiga outra morte suspeita de ter sido causada pela chikungunya. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o caso.
Até a última atualização da SES-MG, na quarta-feira (7), foram registrados 2.174 casos prováveis de chikungunya em território mineiro, dos quais 1.636 foram confirmados. A cidade com maior número de casos é Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com 1.301 notificações.
Entenda a febre chikungunya
A febre chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores.
Os sintomas são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema (manchas vermelhas). Eles costumam durar de três a 10 dias, e sua letalidade, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, é rara e menos frequente que nos casos de dengue.
O tratamento é feito para combater os sintomas, com analgésico (paracetamol), hidratação adequada e repouso.
A medida básica de prevenção da febre chikungunya é o combate aos mosquitos transmissores. As mesmas ações que previnem a dengue são capazes de prevenir também a febre chikungunya.