(Reprodução/ Pixabay)
Desde o início do ano, Minas Gerais registrou 423.317 casos prováveis de dengue (soma dos confirmados e dos suspeitos) e 86 mortes pela doença. O número mostra que, nos últimos sete dias, houve um aumento de 1.485 notificações da enfermidade e a confirmação de nove óbitos. Isso não quer dizer que as pessoas morreram nessa semana, mas tiveram o óbito confirmado no período. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e foram divulgados na manhã desta terça-feira (25).
Conforme o levantamento, Uberlândia (16), Betim (13) e Belo Horizonte (12) lideram o ranking das cidades com mais mortes pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Outros 28 municípios mineiros também tiveram óbitos por dengue em 2019.
E o número de vítimas que faleceram em decorrência da enfermidade pode ser ainda maior. A SES revelou que 137 mortes com suspeita da doença estão sendo investigadas. "Vale ressaltar que os óbitos em questão foram notificados ao longo de 2019 e não são, necessariamente, óbitos recentes", destacou a pasta.
O balanço da SES também mostra que o surto de dengue no Estado ocorreu nos meses de abril e maio, quando foram registrados 150.119 e 124.401, respectivamente, casos da doença. Em junho, até o momento, o governo foi notificado de 8.817 casos de dengue. Mesmo com os casos em declínio, a SES frisou que o "estado está em situação de alerta para esse aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes".
Essa é a segunda maior epidemia de dengue já registrada no Estado. Segundo a SES, apenas em 2016 houve mais pessoas infectadas: 519 mil.
Chikungunya e Zika
O levantamento ainda informa que o Estado registrou 2.510 casos prováveis da febre chikungunya e um óbito está em investigação. Já em relação à Zika, foram registrados 1.231 casos prováveis, sem registro de mortes.
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